POLÍTICA Governo da Índia enfrenta voto de desconfiança no Parlamento Publicada em 26/07/2023 às 14:27 O Parlamento da Índia autorizou nesta quarta-feira (26) a realização de um voto de desconfiança contra o governo do primeiro-ministro Narendra Modi a pedido de uma aliança de partidos da oposição, o que forçará o líder a abordar, em detalhes, a questão dos confrontos étnicos em um Estado do nordeste do país. O Partido Bharatiya Janata (BJP), de Modi, tem uma clara maioria de 301 membros na câmara baixa do Parlamento (equivalente à Câmara dos Deputados, no Brasil), com 542 assentos, de modo que o voto de desconfiança não afetará sua estabilidade. Em vez disso, a oposição quer desencadear um debate sobre a violência no remoto Estado de Manipur, governado pelo BJP, onde mais de 130 pessoas foram mortas e 60 mil deslocadas desde o início de maio. Aprovando a moção da oposição, o presidente da câmara baixa, Om Birla, disse que em breve decidirá quando o debate e a votação ocorrerão. As tensões étnicas no pequeno Estado de 3,2 milhões de habitantes são vistas como um raro fracasso político e de segurança do governo de Modi, que terá eleições nacionais em maio de 2024. Outros incidentes de incêndio criminoso e a destruição de algumas casas abandonadas, escritórios do governo e veículos por multidões armadas foram relatados em pelo menos dois distritos de Manipur nesta quarta-feira, disse um policial local, pedindo para não ser identificado. Modi não havia comentado publicamente sobre a violência até a semana passada, quando vídeos mostrando duas mulheres desfilando nuas e sendo molestadas por uma multidão em Manipur provocaram indignação nacional. Modi condenou o ataque em massa como "vergonhoso" e prometeu ação dura contra os perpetradores. Os partidos da oposição, no entanto, interromperam a sessão do Parlamento, que começou na semana passada, para exigir uma declaração detalhada de Modi sobre Manipur, seguida de um debate. Como chefe do governo, ele terá que responder à moção de desconfiança antes da votação. A violência começou em 3 de maio, depois que um tribunal ordenou ao governo do Estado que considerasse a extensão de benefícios econômicos especiais e cotas em empregos públicos e educação desfrutados pelo povo tribal Kuki também à população majoritária Meitei. Fonte: Agência Brasil Leia Também Festival de Férias da Prefeitura reúne mais de 500 participantes na Praça dos Pioneiros Segundo dia de Sistema Diretivo em Rolim de Moura se inicia com informes jurídicos Ministério da Fazenda anuncia propostas de mudança nas regras fiscais Quem é Angella Schilling Caravana avaliará situação da população carcerária no país Twitter Facebook instagram pinterest