ALIANÇA MILITAR Turquia compromete-se a ratificar a adesão da Suécia à OTAN em outubro Publicada em 28/07/2023 às 15:41 "Tomaremos a nossa decisão final assim que o parlamento reabrir em outubro", disse Hakan Fidan, durante uma conferência de imprensa com o homólogo húngaro, Peter Szijjarto, em Budapeste, onde se encontra em visita oficial. Fidan sublinhou que, no debate internacional destinado a analisar a adesão da Suécia à Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), a Turquia "agiu em coordenação com a Hungria", o único Estado membro da Aliança Atlântica que ainda não deu 'luz verde' ao processo. Hoje, o ministro turco recordou que Ancara já aprovou a adesão da Finlândia, mas insiste em que a NATO respeite os seus próprios critérios de luta contra o terrorismo quando se trata do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), a guerrilha curda da Turquia, ou das Unidades de Defesa do Povo (YPG), a milícia curda da Síria. Toda a União Europeia (UE), incluindo a Suécia, considera o PKK - mas não as YPG - um grupo terrorista, mas Ancara queixa-se há anos de que as manifestações a favor da guerrilha são permitidas na Europa ao abrigo da liberdade de expressão. Na última cimeira da NATO, O Presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, pôs termo a 14 meses de bloqueio ao levantar o seu veto de adesão da Suécia à Aliança. No entanto, o chefe de Estado turco advertiu Estocolmo contra novos atentados ao Corão, livro sagrado do islamismo. "Esperamos que a Suécia não tolere mais ataques contra o Corão que ofendem mais de dois mil milhões de muçulmanos no mundo", disse no final da cimeira de Vilnius, a 11 e 12 de julho. Por várias nos últimos meses, páginas do Corão foram queimadas em manifestações públicas na Suécia, ações qualificadas como "terroristas" e "bárbaras" por Erdogan. Hoje, o ministro Fidan sublinhou que as reformas jurídicas da Suécia facilitaram as negociações, mas que, por serem "tão recentes", ainda não conduziram às medidas práticas necessárias. O ministro queixou-se também dos atos de queima e de profanação na Europa do livro sagrado do Islão, o Corão, encenados por grupos de extrema-direita, que descreveu como "inaceitáveis". Fidan comparou os atos de queima de livros aos protagonizados em 1933 pelos nacional-socialistas nazis alemães. "Na Europa, tudo começa com a queima de livros, depois vêm os campos de concentração e depois sabemos o que acontece", argumentou Fidan. Por sua vez, Szijjarto, que sublinhou a importância da Turquia para a segurança da Europa, "tanto a nível físico como energético", concordou "plenamente" com o seu convidado neste ponto. "Somos um país cristão, um país que tem um governo cristão há mil anos, e não aceitaremos de forma alguma a humilhação de um livro sagrado, seja ele de que religião for", afirmou o ministro húngaro. Fonte: Noticia ao Minuto - Portugal Leia Também Turquia compromete-se a ratificar a adesão da Suécia à OTAN em outubro Gestão do turismo de Porto Velho é referência na ExpoAcre 2023 Prefeitura promove cerimônia de entrega de recursos para infraestrutura, saúde pública e educação Prefeitura assina ordem de serviço para recuperar a UBS Green Park Astrônomos anunciam descoberta de planeta mais brilhante já identificado fora do Sistema Solar Twitter Facebook instagram pinterest