EVENTO Deputado federal Fernando Máximo é contra a descriminalização das drogas Publicada em 05/08/2023 às 08:20 O deputado federal, Fernando Máximo (União-RO), participou, na última terça-feira (1º), do ato de enfrentamento às drogas intitulado “O Brasil unido por um país livre das drogas”. O evento foi realizado no Plenário das Comissões do Senado Federal, quando reuniu parlamentares de diversas frentes e que se opõem a legalização das drogas, principalmente a maconha. Durante o discurso, Fernando Máximo, se posicionou contrário a liberação de qualquer tipo de entorpecente e apresentou dados oficiais e científicos para comprovar o efeito colateral que o uso indiscriminado das drogas pode causar na sociedade. “O relatório da ONU indica que, na maioria dos países em que houve a liberação do consumo de maconha, teve um aumento do número de consumidores, principalmente entre os jovens. Há inúmeros estudos multicêntricos e feitos em diversos países comparando a população de jovens fazendo o uso da maconha e aqueles que não usam. São jovens com a mesma faixa etária e que os pesquisadores acompanharam a vida de cada um, ao longo de vinte anos. A pesquisa constatou que no grupo de usuários de maconha é muito maior o percentual de jovens depressivos, o que leva a uma enorme chance de cometer suicídio. Além do mais, a maconha é uma droga que amplia a possibilidade de desenvolvimento do Alzheimer e esquizofrenia no ser humano, além de diversos tipos de câncer”, explicou o parlamentar rondoniense que também é médico. O congressista manifestou profunda preocupação com a possível liberação das drogas, em matéria que começou a ser julgada neste mês pelo Supremo Tribunal Federal (STF), quando quatro ministros votaram favoráveis pela liberação do entorpecente até o momento. No entanto, as sessões foram suspensas por pedido do ministro Gilmar Mendes. “Os defensores da descriminalização querem dizer que a maconha é medicinal, mas não é. Há um produto dentro da maconha que é o cannabidiol que pode ser utilizado para um tipo de doença que são as epilepsias refratárias e não há tratamento para esta patologia. Apenas 1% da população brasileira tem epilepsia e deste total somente 25% é do tipo refratária e de vez em quando a pessoa tem crises, mesmo tomando o medicamento. Além disso, só um terço deste quantitativo é constituído por crianças e são beneficiadas com o uso do cannabidiol”, esclareceu Máximo. Na opinião do parlamentar de Rondônia, a liberação da maconha não deve reduzir o índice de criminalidade, haja vista que, o aumento do consumo deve estimular os jovens a cometer ainda mais roubos para sustentar o vício. Portanto, a descriminalização das drogas e a permissão para o plantio de maconha no Brasil terá como efeito o uso imensurável da maconha pelos jovens que tendem a progredir o contato com outros entorpecentes, como a cocaína e o crack. E, nós não queremos ver mais jovens nas ruas usando drogas no Brasil”, pontuou o deputado federal, Fernando Máximo. Fonte: Assessoria Leia Também Deputado federal Fernando Máximo é contra a descriminalização das drogas Vereador Everaldo Fogaça reforça laços políticos em visita à deputada federal Cristiane Lopes Deputados aprovam ponto eletrônico para servidores da Assembleia Legislativa de Rondônia Vereador Pedro Rabelo destaca agenda na capital marcada por parcerias estratégicas para impulsionar Cacoal Deputado Laerte Gomes destina recurso para garantir segurança militar durante Exposhow Norte em Ouro Preto Twitter Facebook instagram pinterest