RONDÔNIA Estudo da UNESP aborda contaminação do mercúrio nos peixes do Rio Madeira após usinas do Madeira Publicada em 23/08/2023 às 15:33 Porto Velho, RO – A Universidade Estadual Paulista (UNESP) publicou em seu jornal matéria intitulada “Nova metodologia irá facilitar identificação de mercúrio em animais e pessoas na Amazônia” (CLIQUE AQUI E VEJA NA ÍNTEGRA) No texto, entidade educacional aborda, entre outros pontos, a presença crescente de mercúrio nos peixes do rio Madeira, que, por sua vez, tem suscitado preocupações ambientais e riscos à saúde pública na região. Esse fenômeno está intrinsecamente ligado a atividades de garimpo e possivelmente à construção de usinas hidrelétricas, como a notória usina de Jirau, que têm o potencial de agitar os sedimentos e liberar o mercúrio acumulado nas águas. O pesquisador Pedro de Magalhães Padilha, docente do Instituto de Biociências da Unesp, campus de Botucatu, tem liderado estudos inovadores sobre o tema, unindo esforços com um grupo de pesquisadores ao longo da última década. O rio Madeira, com mais de três mil quilômetros de extensão, é um dos afluentes principais do rio Amazonas, conectando os estados de Rondônia e Amazonas. A região tem sido palco de atividades econômicas diversas, incluindo mineração e construção de usinas hidrelétricas, o que acrescenta complexidade às interações entre o ecossistema aquático e as atividades humanas. A contaminação por mercúrio é uma preocupação urgente, tendo em vista o histórico de garimpo que afeta tanto a saúde dos ecossistemas quanto a das comunidades ribeirinhas. A construção da usina de Jirau, por exemplo, está intimamente associada à região do rio Madeira e às implicações ambientais que se desdobram dela. A movimentação de sedimentos decorrente da construção da usina e das operações de garimpo pode desencadear a liberação de mercúrio no ambiente, impactando a vida aquática e potencialmente afetando a saúde das pessoas que consomem peixes contaminados. A pesquisa conduzida por Padilha tem se concentrado em encontrar biomarcadores de mercúrio, usando uma abordagem inovadora que combina métodos bioquímicos e químicos. Biomarcadores são elementos presentes em sistemas biológicos que fornecem informações mensuráveis sobre saúde, doenças ou exposição a fatores ambientais. Identificar esses biomarcadores não apenas permite detectar a presença de mercúrio nos organismos, mas também localizar as proteínas onde o mercúrio está presente. A relevância desse estudo transcende as fronteiras da pesquisa científica e lança luz sobre desafios cruciais de conservação ambiental e desenvolvimento sustentável. A compreensão da dinâmica entre atividades humanas, contaminação por mercúrio e impactos no ecossistema é essencial para tomar decisões informadas, equilibrando o desenvolvimento econômico com a proteção dos recursos naturais. O contexto do rio Madeira nos mostra que o compromisso com a saúde ambiental e o bem-estar das comunidades locais é uma prioridade. A conscientização sobre a relação entre a presença de mercúrio nos peixes e atividades humanas como o garimpo e a construção de usinas hidrelétricas impulsiona a necessidade de ações coordenadas para mitigar os riscos à saúde pública e à sustentabilidade ambiental. A pesquisa de Padilha contribui para essa compreensão fundamental e sinaliza a importância de medidas efetivas para garantir um futuro mais saudável para o ecossistema do rio Madeira e para aqueles que dele dependem. Fonte: Rondoniadinamica Leia Também Estudo da UNESP aborda contaminação do mercúrio nos peixes do Rio Madeira após usinas do Madeira Tribunal de Contas de Rondônia aplica débito milionário a coordenador de Planejamento, Projetos e Orçamento de Obras do DER Ministério da Educação já repassou mais de R$ 1 bilhão para educação em 2023 Candidatos ao Curso de Pintura em Tecidos podem se inscrever em seleção do Campus Ji-Paraná Governo assina Ordem de Serviço para construção do novo Complexo da Polícia Civil e entrega equipamentos e armamentos Twitter Facebook instagram pinterest