TENSÃO NA FRONTEIRA Polônia duplica presença militar na fronteira com a Bielorrússia Publicada em 09/08/2023 às 10:28 Não serão mil soldados, mas sim dois mil", afirmou Wasik à agência polonesa PAP, citado pela francesa AFP, referindo-se ao reforço aprovado pelo Ministério da Defesa. A Polônia alertou recentemente sobre a ameaça de provocações por parte da Bielorrússia e os potenciais perigos apresentados pela presença de milhares de mercenários do Grupo Wagner no país vizinho. Os mercenários do grupo privado russo, que foram altamente ativos na guerra contra a Ucrânia, foram transferidos para a Bielorrússia após uma breve rebelião contra a hierarquia militar russa em junho. Varsóvia também acusou a Bielorrússia e a Rússia de orquestrarem um novo fluxo de migrantes em direção à União Europeia (UE) para desestabilizar a região. Para lidar com um número recorde de tentativas de travessia, os guardas fronteiriços poloneses solicitaram, no início da semana, o envio de mil soldados, mas o Governo dobrou o reforço. As tropas devem ser enviadas em duas semanas e se juntarão aos dois mil soldados já posicionados na fronteira com a Bielorrússia, a fronteira oriental da UE e da NATO, da qual a Polônia faz parte. Além dos militares, a Polônia atualmente possui mais de cinco mil membros da guarda fronteiriça e 500 efetivos da polícia de choque destacados na fronteira com a Bielorrússia. Wasik afirmou que as tentativas de ingresso ilegal na Polônia pela fronteira com a Bielorrússia eram organizadas pelos próprios guardas bielorrussos. "Se tivéssemos verdadeiros guardas de fronteira do outro lado e não serviços de contrabandistas, essas passagens não existiriam de forma alguma", declarou. De acordo com os guardas de fronteira poloneses, 19.000 migrantes tentaram entrar na Polônia desde o início do ano, em comparação com 16.000 em todo o ano de 2022. Somente no último mês, mais de 4.000 migrantes tentaram atravessar a fronteira polonesa. A Bielorrússia, liderada por Alexander Lukashenko, apoia a guerra da Rússia contra a Ucrânia, desencadeada pela invasão lançada por Moscou em 24 de fevereiro de 2022. Desde o verão de 2021, milhares de migrantes e refugiados do Oriente Médio e do norte da África atravessaram ou tentaram atravessar a fronteira polonesa. O Ocidente acusou a Bielorrússia de orquestrar esse fluxo com o aliado russo, no âmbito de um ataque híbrido, algo que Minsk nega. Em resposta, a Polônia fechou a fronteira para não residentes, incluindo trabalhadores humanitários e meios de comunicação social, por nove meses. Também instalou uma barreira metálica equipada com tecnologia eletrônica e autorizou a deportação dos imigrantes, uma prática condenada por organizações internacionais e tribunais. Fonte: Noticia ao Minuto - Portugal Leia Também Polônia duplica presença militar na fronteira com a Bielorrússia GSI estuda reestruturar Sistema de Proteção ao Programa Nuclear Brasil Semed retorna às aulas do curso Intermediário de Libras Ipem fiscaliza bombas de postos de combustíveis em Cacoal Conheça quem são os candidatos ao Conselho Tutelar 2024/2028 na Estância Turística Twitter Facebook instagram pinterest