PROTESTOS Ativistas do clima borrifam tinta no Portão de Brandemburgo, em Berlim Publicada em 18/09/2023 às 08:48 Ativistas ambientais borrifaram, neste domingo (17/9), tinta laranja e amarela nas colunas do Portão de Brandemburgo, um dos principais monumentos de Berlim, capital da Alemanha. Pelos menos 14 pessoas foram detidas pela polícia alemã, por suspeita de danos ao patrimônio. A ação foi executada pelo grupo Die Letzte Generation (A Última Geração), conhecido por protestos midiáticos e que cobra que o governo alemão tome medidas mais drásticas para reduzir as emissões de gases de efeito estufa, incluindo o fim do uso de todos os combustíveis fósseis até 2030, além da imposição de um limite geral de velocidade nas autoestradas. No protesto no Portão de Brandemburgo, o grupo admitiu que foram usados extintores de incêndio para borrifar a tinta nas colunas do monumento, completado em 1791. O grupo pretendia executar uma ação ainda maior, mas a polícia impediu que manifestantes subissem no local. Apesar das prisões, os membros do Letzte Generation convocaram mais protestos na capital alemã. “Não vamos parar nossos protestos”, declarou o grupo após a ação deste domingo. “Temos de abandonar o petróleo, o gás natural e o carvão até 2030, o mais tardar”. O governo alemão tem como meta implementar até 2045 uma política econômica e social com impacto neutro no clima. O prefeito de Berlim, o democrata-cristão Kai Wegner, condenou o protesto deste domingo. Ele disse que as autoridades da cidade apoiam “a liberdade de expressão e o debate justo sobre o nosso futuro”, mas que, “com estas ações, este grupo não está apenas prejudicando o histórico Portão de Brandemburgo, mas também o nosso discurso livre sobre questões importantes do nosso tempo e futuro.” Fonte: Metrópoles Leia Também Ativistas do clima borrifam tinta no Portão de Brandemburgo, em Berlim PNI faz 50 anos; agentes comunitários e técnicos garantem capilaridade Mercado eleva para 2,89% projeção do crescimento da economia em 2023 Ações policiais em favelas causam prejuízo de R$ 14 milhões por ano Menos espetáculo, mais técnica: ou a Democracia só subsiste com respeito às garantias processuais penais Twitter Facebook instagram pinterest