EVENTO Grupo de pesquisa da Unir organiza evento de rap na Universidade de Brasília Publicada em 14/09/2023 às 14:29 O grupo de extensão e pesquisa Bloco de Ações em Rap, Rádio e Ausências Sonoras (BARRAS), da Universidade Federal de Rondônia, irá organizar um debate e show nesta sexta-feira (15) na Universidade de Brasília (UnB). Na ocasião, os rappers angolanos Cheick Hata, Samussuku e Mbonzo Lima irão debater o tema “Memória, Acervo e Rap”, no Teatro de Arena, a partir das 16h. Além dos convidados de Angola, estarão na atividade o rapper brasileiro GOG e o professor universitário Carlos Mossoró, da Universidade Federal de Rondônia (Unir). Além do BARRAS, a Batalha da Escada, projeto de extensão da UnB, estará na organização. O tema faz referência aos 50 anos do Movimento Hip Hop, que foram completados em 11 de agosto de 2023. Durante este ano, foi pautada a construção da memória do hip-hop no Brasil, como forma de reivindicar políticas públicas. Cada estado ficou responsável por fazer um inventário sobre as ações realizadas, para mostrar a relevância social do movimento. No entanto, houve dificuldade de catalogar essas histórias, devido ao fato de os próprios hip-hoppers não terem documentado as ações que vivenciaram. Assim, o debate se constituirá em apresentar um comparativo entre Brasil e Angola nessa memorização. Logo após o debate, os artistas irão se apresentar às 18h30min, com um show completo do Movimento Extremista Terceira Divisão e participação de Carlos Mossoró. Sobre os convidados Cheick Hata, Samussuku e Mbonzo Lima são membros do grupo Movimento Extremista Terceira Divisão. Eles são conhecidos por realizarem diversas críticas ao Movimento Pela Libertação de Angola (MPLA), que está no poder desde 1975, impondo um regime de censuras e retaliações. Além de shows, o grupo promove debates de formação política. Samussuku e Cheick Hata estiveram presos no midiático caso 15+2, quando 17 ativistas ficaram reclusos entre junho de 2015 e junho de 2016 apenas por estarem debatendo um livro em uma biblioteca. O livro em questão tinha como título “Ferramentas para destruir o ditador e evitar uma nova ditadura. Filosofia política da libertação para Angola”, e é de autoria de Domingos da Cruz, pesquisador que estava no debate e também foi preso. Mbonzo Lima não esteve no caso do 15+2, mas também foi detido inúmeras vezes, devido as suas produções que criticam o sistema angolano. O artista afirma inclusive que as detenções o inspiraram para continuar com as críticas sociais. Durante a prisão do caso 15+2, GOG produziu uma música em homenagem aos artistas. Essa música foi denominada “Iê” e fazia parte de um álbum solidário que buscava fundos para a família dos ativistas presos. A música de GOG contava com recortes musicais (sample) do músico Artur Nunes, morto em 1977 pelas mãos do MPLA. Já Carlos Mossoró estudou sobre o rap angolano durante a tese de doutorado, defendida em 2020 na Universidade de Coimbra, além de ter publicado artigos científicos que mencionam o próprio Movimento Extremista Terceira Divisão. Fonte: ascom Leia Também Grupo de pesquisa da Unir organiza evento de rap na Universidade de Brasília Etapa da 3ª edição do Concacau é iniciada com visitas técnicas às propriedades participantes Tribunal de Contas do Estado-TCE-RO disponibiliza à sociedade Infraestrutura de Dados Espaciais Consultora brasileira da ONU morre em acidente na BR-174 em Roraima Avenida Calama terá apenas sentido centro, no trecho da Guaporé à Venezuela, entre 6h30 e 8h30, em dias úteis Twitter Facebook instagram pinterest