OPINIÃO Preocupação com estiagem e os prejuízos para economia regional Publicada em 27/09/2023 às 09:21 Porto Velho, RO – A preocupação das autoridades políticas de Rondônia com o prolongamento do período de estiagem, que inclusivamente levou os governadores de Rondônia, Marcos Rocha, e Wilson Miranda Lima, do Amazonas, ambos do União Brasil, a Brasília, atendendo ao chamado urgente do presidente Lula da Silva (PT) e sua equipe, assusta. A seca do rio Madeira, que corta Rondônia, é uma das mais agudas dos últimos anos, talvez a maior de todos os tempos. A queda do nível prejudica a navegação e atinge diretamente Manaus, uma das maiores e mais importantes capitais do País, com cerca de 2,2 milhões de habitantes. Manaus praticamente não tem ligação terrestre com as demais regiões do País. A BR 319, com cerca de 800 quilômetros, foi inaugurada no primeiro trimestre de 1973 e hoje está abandonada, com a maior parte do trecho sem pavimentação e, no período de chuvas, o Inverno Amazônico, quando chove praticamente durante seis meses, não há como chegar a Manaus via terrestre. A capital fica dependente do rio Madeira e do transporte aéreo, que é limitado. Estamos em pleno Século 21, e os ecologistas da Selva de Pedra, que nunca vieram à Amazônia e ficam em gabinetes refrigerados, têm a BR 319 como a destruidora da Floresta Amazônica. Hoje, com toda a tecnologia disponível, é possível uma 319 transitável o ano todo, moderna, adequada à realidade e sem prejuízos para a ecologia, fauna, flora e humanos. Desde que o mundo é mundo, humanos, animais e floresta convivem entre si. Também não tem como negar que em todo segmento tem gente e “gente”, correta e corrupta, e, por isso, não é possível ter um Brasil moderno, eficiente, transparente, rico, desde quando foi descoberto com pedras preciosas, terras férteis o ano todo, clima privilegiado, enorme extensão territorial. Mas com boa parte composta de humanos corruptos que conseguem ignorar leis que existem, muitas, porém, não são cumpridas devido à impunidade. É um país rico e pobre. Retomando a preocupação com a estiagem, é necessário dizer que a maior parte da economia de Manaus depende do transporte através de navios e dragas pelo rio Madeira. Devido à longa estiagem, a navegação noturna já foi suspensa há tempo, e os bancos de areia forçaram a redução das cargas, com as embarcações transportando bem menos tonelagem do que o normal. A expectativa é enorme sobre o resultado da audiência dos governadores Marcos Rocha e Wilson Miranda com o presidente Lula. Uma seria decretar emergência devido à longa estiagem e firmar compromisso de urgência para que sejam realizadas dragagens em vários trechos do rio Madeira garantindo a navegação. Outra opção muito mais viável, além de econômica. Por que não utilizar a estrutura do Exército do Amazonas e Rondônia, como o 5º Batalhão de Engenharia de Construção (BEC) de Porto Velho e o 2º Gpt E em Manaus, para dragagem no rio Madeira? Não seria necessária nem licitação... Fonte: Waldir Costa / Rondoniadinamica Leia Também Preocupação com estiagem e os prejuízos para economia regional; confira a íntegra do artigo Nível do rio Madeira segue crítico e Defesa Civil de Porto Velho continua com monitoramento de comunidades ribeirinhas Coreia do Norte vai expulsar militar americano que cruzou a fronteira Governo de Rondônia entrega 2 mil peças de uniformes e materiais esportivos produzidos no Sistema Penitenciário Coluna Simpi – Foi acertada a decisão de baixar a taxa Selic? Twitter Facebook instagram pinterest