CONFLITO NO ORIENTE MÉDIO Oriente Médio: Líderes mundiais pedem respeito a direito internacional Publicada em 26/10/2023 às 14:19 Após quase vinte dias de bombardeios do Exército de Israel sobre a Faixa de Gaza, líderes de várias partes do mundo e chanceleres cobraram, nesta quinta-feira (26), que o Estado israelense cumpra as leis internacionais e ponha fim à morte de civis palestinos, que já chega a mais de 7 mil, sendo 3 mil crianças. Os bombardeios de Israel são uma retaliação a um ataque em massa de militantes do Hamas no sábado, dia 7 de outubro, que vitimou 1,4 mil israelenses, Os ministros das Relações Exteriores dos Emirados Árabes Unidos, da Jordânia, do Barein, da Arábia Saudita, de Omã, do Catar, Kuwait, Egito e Marrocos condenaram nesta quinta-feira (26) os ataques a civis e as violações da lei internacional em Gaza, que está sob bombardeio retaliatório de Israel. A declaração conjunta mencionou que o direito à autodefesa de Israel não justifica a violação da lei e a negligência dos direitos dos palestinos. Os ministros das Relações Exteriores árabes também condenaram o deslocamento forçado e a punição coletiva na Faixa de Gaza, acrescentou. Irã e Turquia Já o ministro de Negócios Estrangeiros do Irã, Hossein Amirabdollahian, advertiu hoje (26) que os Estados Unidos (EUA) "não serão poupados", caso a guerra em Gaza continuar. O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, afirma que o Ocidente ignora as leis "quando é derramado sangue muçulmano" Erdogan teceu mais críticas aos governos ocidentais e à resposta destes aos bombardeios de Israel sobre Gaza. "O que aconteceu à Declaração Universal dos Direitos Humanos?", perguntou o presidente turco, e emendou: "eles não dão atenção se não servir o seu propósito. Porquê? Porque o sangue que está sendo derramado é muçulmano". O chefe de Estado turco cancelou a visita que faria na quarta-feira a Israel, e chegou a lamentar o fato de ter apertado a mão do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, na Assembleia Geral da ONU, no mês passado, em Nova York. Países baixos O primeiro-ministro dos Países Baixos, Mark Rutte, reiterou que a operação "para eliminar o Hamas" é necessária, mas que deve respeitar o Direito Internacional. "Infelizmente, é preciso que haja uma operação militar para eliminar o Hamas, não há outra forma, de outro modo Israel não pode sobreviver a longo prazo", disse ao chegar a Bruxelas para a reunião do Conselho Europeu. "Mas isto deve ser feito com danos mínimos para a população civil", acrescentou. Fonte: Agência Brasil Leia Também Oriente Médio: Líderes mundiais pedem respeito a direito internacional Gestão fiscal da Assembleia Legislativa de Rondônia é aprovada em parecer do Tribunal de Contas Abertas inscrições para o III Fórum de Controladores Internos de Rondônia Rua Andreia com avenida Calama em PortoVelho recebe serviço de drenagem Regularização de imóveis públicos é realizada pelo Governo de Rondônia Twitter Facebook instagram pinterest