AJUDA HUMANITÁRIA Passagem de Rafah deve ser aberta até sábado, diz Organização das Nações Unidas Publicada em 20/10/2023 às 14:22 Cerca de 2,3 milhões de pessoas aguardam desesperadamente a abertura do posto de passagem de Rafah, por onde deverão entrar os caminhões de ajuda humanitária internacional. “Estamos em negociações extensas e avançadas com todas as partes envolvidas para garantir que uma operação de ajuda em Gaza comece o mais rápido possível”, disse Griffiths, citado por um porta-voz do Escritório para a Coordenação de Assuntos Humanitários da ONU (OCHA), em Genebra. Nesta sexta-feira (20/10), foram removidos blocos de concreto instalados pelos egípcios após os bombardeios de Israel nesta fronteira com Gaza, o que indica uma abertura iminente. Porém, questionado durante a conferência de imprensa regular da ONU em Genebra, o porta-voz Jens Laerke explicou que não era capaz de ser mais preciso sobre a abertura da passagem de Rafah, o único ponto de entrada no território palestino que não é controlado por Israel. Laerke expressou “a esperança de que as entregas possam começar o mais rápido possível, de uma forma segura, sustentável e, esperançosamente, de uma forma que possa ser ampliada”. Martin Griffiths e o secretário-geral da ONU, António Guterres, estão no Egito para negociar os detalhes dessa operação, especialmente com as autoridades egípcias. O canal AlQahera News, próximo da inteligência egípcia, disse na noite de quinta-feira que o ponto de passagem de Rafah seria aberto nesta sexta-feira. “Gota no oceano” Israel indicou que aceita a passagem de ajuda estritamente humanitária na Faixa de Gaza, mas ainda não respondeu ao pedido urgente da ONU e das ONGs para permitir, também, a entrada de combustível para os geradores de hospitais, fábricas de dessalinização e padarias. Os comboios de ajuda humanitária, que esperam há dias na fronteira egípcia para entrar para a Faixa de Gaza, estão bloqueados em Rafah. A quantidade de material a ser enviado a Gaza não deve ser suficiente. Em Genebra, o diretor de emergência da Organização Mundial da Saúde (OMS) descreveu o acordo celebrado entre o presidente norte-americano Joe Biden e o Egito como uma “gota no oceano de necessidades”, ao autorizar a entrada de 20 caminhões. “Seriam necessários 2.000 caminhões”, disse Michael Ryan. Mais de 1.400 pessoas foram mortas em território israelense por homens do Hamas desde 7 de outubro, primeiro dia do ataque de combatentes do movimento islâmico palestino realizado a partir de Gaza, segundo os números divulgados por autoridades israelenses. Cerca de 1.500 combatentes do Hamas foram mortos na contraofensiva que permitiu a Israel recuperar o controle das áreas atacadas, de acordo com o Exército. Na Faixa de Gaza, mais de 3.700 palestinos, a maioria civis, foram mortos em incessantes bombardeios em retaliação do Exército israelense, segundo o último relatório das autoridades locais. Fonte: RFI Leia Também Passagem de Rafah deve ser aberta até sábado, diz Organização das Nações Unidas CVM cria balanço de sustentabilidade para empresas de capital aberto Rio retira de circulação quase 5 mil armas de fogo em nove meses Bolsa Família completa 20 anos alcançando 21,45 milhões de famílias Sétimo voo com 66 brasileiros saiu de Tel Aviv e segue para o Brasil Twitter Facebook instagram pinterest