FRANÇA Polícia atira em mulher com trajes islâmicos no metrô de Paris Publicada em 31/10/2023 às 09:28 A polícia francesa feriu gravemente a tiros uma mulher no metrô de Paris, na França, na manhã desta terça-feira (31/10). Ela trajava roupas típicas islâmicas e foi baleada pelas forças de segurança na estação Bibliothèque François-Miterrand. A justificativa oficial seria um comportamento “ameaçador”, uma vez que a mulher “entoava frases de terrorismo”. “Por temerem pela sua própria segurança, os agentes policiais usaram as suas armas”, afirmou o porta-voz da polícia local à Reuters, sem informar a motivação do comportamento. Fontes do portal Daily Mail teriam dito que a mulher baleada ameaçava se explodir, enquanto gritava “Allahu Akbar”, frase árabe que significa “Alá é o maior/grande”. “Temendo pela sua segurança, a polícia abriu fogo por volta das 9h20. Ela foi ferida no estômago e evacuada imediatamente”, afirmou a fonte ao portal. Diversos locais na França já foram evacuados devido a ameaças terroristas desde o início do conflito que se estende no Oriente Médio. Além disso, há a mobilização de 7 mil soldados franceses para patrulha nos principais pontos das cidades. O ministro do interior francês, Gérald Darmanin, afirmou que há muita tensão na França devido ao conflito entre Israel e o Hamas no Oriente Médio. O presidente, Emmanuel Macron, pediu por união contra o conflito, porque a França é “o lar da comunidade europeia de judeus e muçulmanos”. Houve, inclusive, registros de contenção de manifestações pró-Palestina na região. A França na ONU e no conflito A França é um dos países que votaram a favor da proposta brasileira pelo cessar-fogo no conflito no Oriente Médio. O texto, contudo, foi vetado pelo Estados Unidos. No começo do ano, o Ministério das Relações Exteriores da França acusou o Irã de violar uma resolução do Conselho de Segurança da ONU que assegura o acordo nuclear de 2015. Historicamente, parte da região do Oriente Médio seria dividida entre França e Reino Unido, de acordo com a Conferência de San Remo. Os franceses teriam o Líbano e a Síria, e os ingleses ficariam com o Iraque e a Palestina. “Muitos dos problemas que vemos hoje na Palestina, no Líbano, no Iraque ou na Síria estão obviamente ligados ao que aconteceu em 1920 e depois em 1921, 1922 e 1923”, afirmou o especialista em Oriente Médio, Jean-Paul Chagnollaud, à BBC espanhola. Fonte: Metrópoles Leia Também Polícia atira em mulher com trajes islâmicos no metrô de Paris Servidores municipais de Jaru recebem treinamento com técnicos do Tribunal de Contas do Estado STF mantém prisão de ex-agente da PRF acusado da morte de Genivaldo Grupo de empresários entrega propostas para melhorar acesso ao crédito Obras de revitalização são executadas na estrutura da Policlínica Oswaldo Cruz Twitter Facebook instagram pinterest