RD POLÍTICA Por que a BR 319 não pode ser transitável? Seca do Rio Madeira prejudica população ribeirinha com falta de água e alimentos, Manaus também prejudicada com longa estiagem Publicada em 03/10/2023 às 14:22 BR 319 – A dificuldade da navegação no rio Madeira, Solimões, e outros que compões a bacia amazônica traz à tona a realidade de ecologistas da Selva de Pedra, que despacham de gabinetes refrigerados em Brasília e determinam o que tem que ser feito ou não. Em razão da seca na Amazônia, o Rio Madeira está há meses com a navegação noturna interditada e controlada durante o dia. Barcaças e navios estão com lotação mínima, porque não há como navegar com carga normal sob risco de encalhe em razão da areia e até de naufrágio, devido as pedras. Manaus tem a BR 319 como única ligação terrestres com os demais Estados do País, além da navegação e da aérea. A rodovia foi inaugurada em 1976 e tem cerca de 900 quilômetros na ligação Porto Velho a Manaus. BR 319 II – O senador do Amazonas, Omar Aziz (PSD-Amazonas) falando sobre a situação crítica de Manaus (e do Amazonas) em razão da seca nos principais rios como o Madeira e o Solimões demonstrou preocupação. A navegação está comprometida, pois há meses não ocorre durante à noite e com a falta de chuvas nas cabeceiras a situação também está sendo controlada durante o dia, mas com riscos. A maioria das embarcações de transporte de cargas e passageiros teve que reduzir drasticamente sua capacidade de transporte com sérios riscos de Manaus, caso a seca permaneça por mais uma, duas semanas ter sérios problemas de provisão de alimentos. Outro problema que preocupa é com o abastecimento de gasolina e diesel para Rondônia e Acre, principalmente. Os dois Estados recebem os produtos da usina de Manaus. BR 319 III – O mundo atual não só depende, como pulsa graças a tecnologia. Hoje é possível fiscalizar qualquer região do Brasil via satélite e agora com os drones. Na guerra Rússia-Ucrânia os drones estão fazendo a diferença. A alegação dos ecologistas da Selva de Pedra que a chegada do ser humano dizima a floresta é balela. Se isso ocorre é porque no Brasil dois absurdos predominam no dia a dia. Um deles a corrupção, que campeia tanto nas ações públicas como na privada. E a segunda à impunidade, que leva à marginalidade. Um porque é um país onde o Executivo, que deve fazer sua função de executar, pouco ou nada faz, a não ser arrecadar cada vez mais com impostos sobre impostos para se manter e também aos demais Poderes. O Congresso Nacional, não legisla, não fiscaliza. E o Judiciário (leia-se STF) é quem “governa” o País, através de canetadas de ministros, a grande maioria, que nunca recebeu um voto como inspetor de quarteirão. Nada contra o trabalho do inspetor, digno como os demais. BR 319 IV – Por que a BR 319 não pode ser restaurada desde o alicerce até o pavimento, sinalizada e fiscalizada pela engenharia do Exército de Porto Velho e de Manaus, que são muito mais eficientes e de custo muito mais em conta que das empreiteiras? Quem duvida basta checar o recape feito há anos pelo 5º Batalhão de Engenharia do Exército (BEC) de Porto Velho, na BR 364, no trecho duplicado entre Porto Velho a Candeias do Jamari. A 319 tem condições de ser uma estrada modelo para o mundo, com os animais, índios e vegetação convivendo em harmonia e com a preocupação de cuidados extremos. O animal não ataca se não for importunado e tem a sua vida normal de sobrevivência. Na década de 90, era possível embarcar em um ônibus à noite em Porto Velho e almoçar em Manaus sem qualquer problema com animais e a natureza. BR 319 V – A população ribeirinha ao longo do rio Madeira e dos demais rios de maior extensão da Amazônia, estão tendo dificuldades, até para beber água potável, e não há como atender esse povo, porque não há estradas e os rios estão inavegáveis. Já passou da hora de a bancada da Amazônia, os membros do Parlamento Amazônico composto de nove Estados ser unir junto ao Governo Federal e resolver a situação da BR 319, que hoje, mesmo com trechos praticamente intrafegáveis é que garantirá alimentos e água potável para famílias que moram da rodovia. Não é possível que o capricho de uma ministra, que é da região, seja mais importante que vidas humanas. A junção da Bancada Federal com prefeitos e vereadores dos municípios da Amazônia seria uma maneira de sensibilizar o Governo Federal e seus ministros. Se a beleza física é importante para o humano, a vida é muito mais. Respigo Foi aberto na manhã de hoje, no auditório da Assembleia Legislativa (Ale), em Porto Velho, o i Seminário sobre Estratégia de Prevenção e Repreensão aos Crimes Violentos. O seminário será encerrado no próximo dia 7 e reúne representantes de todo o aparato policial do Estado +++ Os trabalhos são desenvolvidos às manhãs e às tardes. O Simpósio tem como objetivo reunir ideias e ações concretas, a fim de combater crimes violentos contra o patrimônio, tornando a comunidade mais segura.+++ O secretário de Estado da Saúde (Sesau), Jefferson Moura esteve na manhã de hoje (3) participando da reunião da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa (Ale), presidida pela deputada Cláudia de Jesus (PT/Ji-Paraná). Na pauta vários assuntos relacionados à saúde com participação de representantes do Sindsaude, como a situação dos plantões +++ Após amplo debate o assunto ficou de ser analisado com os demais sindicatos. Posteriormente ocorrerão reuniões com Jefferson Moura e sua equipe e posteriormente com a Comissão de Saúde da Ale-RO. Fonte: Waldir Costa / Rondônia Dinâmica Leia Também Por que a BR 319 não pode ser transitável? Seca do Rio Madeira prejudica população ribeirinha, Manaus também prejudicada com longa estiagem Em Brasília, Ismael Crispin e Lebrão discutem o impacto da PEC 47/2023 para o futuro de Rondônia Ezequiel Neiva agradece ao governador Marcos Rocha pelo asfaltamento da avenida em Vilhena Obras de rede de abastecimento de água seguem avançando; Marcos Rocha afirma que Estado acompanha de perto Honraria proposta pelos deputados Cirone Deiró e Marcelo Cruz homenageia personalidades jurídicas Twitter Facebook instagram pinterest