AÇÕES Incra/RO informa as ações em áreas quilombolas no dia da consciência negra Publicada em 21/11/2023 às 08:00 No dia da consciência negra - 20 de novembro - a superintendência do Incra em Rondônia informou as ações do Programa Brasil Quilombola neste ano no estado. A conclusão de etapas para a titulação e o cadastramento de famílias foram os avanços registrados. A comunidade Pedras Negras (São Francisco do Guaporé) teve publicada a Portaria de Reconhecimento e a comunidade Forte Príncipe da Beira (Costa Marques) teve o território identificado pelo Incra (RTID). “São etapas importantes para a titulação dessas áreas e destinação aos remanescentes de quilombolas”, avaliou o superintendente do Incra/RO, Luís Flávio Carvalho Ribeiro. Forte Príncipe da Beira é composta por 151 famílias. O território delimitado possui área de 19.986 hectares. As famílias que habitam a área são descendentes dos escravos negros que construíram o Forte. Pedras Negras possui área de 43.911 hectares. Teve publicada no Diário Oficial da União em junho a portaria de reconhecimento, documento que consolida o território como remanescente de quilombo. Atualmente a equipe técnica do Incra se prepara para ir a campo realizar o cadastro das famílias quilombolas das comunidades já tituladas: Jesus, entre Seringueiras e São Miguel do Guaporé (RO) e Santa Fé, em Costa Marques. O assegurador do programa no Incra/RO, William dos Santos Ramos Coimbra, informou que o cadastro atualizado permitirá às famílias acessarem o Crédito Instalação, em suas diversas modalidades, como Fomento, Fomento Jovem, Fomento Mulher, Recuperação Ambiental, Habitacional, Reforma Habitacional, entre outros. Rondônia possui seis comunidades quilombolas em fase de regularização fundiária: Pedras Negras e Santo Antônio, em São Francisco do Guaporé, Forte Príncipe da Beira, em Costa Marques, Laranjeiras, em Pimenteiras, Tarumã, em Alta Floresta do Oeste, e comunidade Pimenteiras Santa Cruz, em Pimenteiras do Oeste. O título de propriedade da comunidade é documento coletivo, em nome da associação dos moradores da área, registrado no cartório de imóveis pelo instituto, sem ônus financeiro. Essa modalidade de título impossibilita a venda das terras, buscando assim garantir a sobrevivência das gerações futuras. Quilombolas em RO Cerca de seis mil escravos importados pela rota do Madeira e pelas rotas do Sul chegaram ao Vale do Guaporé entre os anos de 1751 e 1772 para atuar especialmente na mineração. A fuga desses escravos deu origem a diversos quilombos na região. A missão do Incra no momento, segundo o superintendente é trabalhar pelo resgate da história e cidadania dos membros dessas comunidades, oito atualmente, com a possibilidade de garantia da posse da terra e acesso a políticas públicas. “Cuidar dessas comunidades é uma prioridade para nossa superintendência. Em 2024 estaremos ainda mais presentes, levando qualidade de vida e segurança jurídica às suas famílias”, afirmou. Fonte: Assessoria / Incra/RO Leia Também Incra/RO informa as ações em áreas quilombolas no dia da consciência negra MPRO lança campanha "21 dias de ativismo pelo fim da violência contra as mulheres" Programação do “Natal de Luz” promete encantar o público durante abertura, nesta terça-feira Divulgada homologação do chamamento público para o Natal Porto Luz ASSDACO realiza 8ª Campanha de prevenção ao câncer em Alvorada do Oeste e agradece comunidade e parceiros Twitter Facebook instagram pinterest