ARTIGO Israel não é Estado terrorista! Publicada em 27/11/2023 às 08:08 Professor Nazareno* Segundo o dicionário Aurélio da Língua Portuguesa, terrorismo é o modo de agir, ameaçar ou influenciar outras pessoas, ou de impor-lhes a vontade pelo uso sistemático do terror. É também uma forma de ação política que combate o poder estabelecido mediante o emprego da violência. O que o Hamas fez em Israel no dia 7 de outubro de 2023, quando matou friamente mais de mil e quatrocentas pessoas, a maioria civis inocentes e desarmados foi um ato brutal de terrorismo. Velhos já doentes, jovens, mulheres e principalmente crianças foram trucidados por homens do Hamas fortemente armados. Pelo menos uns 240 cidadãos judeus foram levados como reféns pelos ensandecidos membros do grupo islâmico. A reposta de Israel veio em grande estilo, mesmo se sabendo que essa nação não pode se enquadrar no conceito de Estado terrorista. O Hamas teria matado mais de 40 crianças israelenses. Bebês foram mortos e mulheres estupradas. Uma barbárie! Um crime de terrorismo inaceitável. Mas o Hamas é um grupo terrorista. Já Israel, que não é um Estado terrorista, matou até agora quase 14 mil pessoas inocentes em Gaza. Três mil eram estudantes, 56 jornalistas, 200 médicos umas três mil mulheres e mais de 5.500 crianças. Muitos eram bebês recém-nascidos. Mas Israel não estuprou ninguém. Várias famílias foram despedaçadas pelas bombas israelenses. Pacatos pais de família, seus filhos e esposas viraram “carne moída” em minutos. Casas e apartamentos dos palestinos foram destruídos em Gaza. Mas Israel não é um Estado terrorista! Nunca foi nem será. Nem mesmo com o seu ex-primeiro-ministro Menachem Begin com suas milícias Irgun e Haganah. Mas o mundo chorou pelos judeus. A família Hassan ainda era nova. O senhor Mohamad Hassan era casado há pouco tempo com a senhora Khadija Hanine. O casal tinha três lindos filhos pequenos e morava em Gaza. O filho mais novo era um lindo bebê gordinho de apenas 5 meses. Os bracinhos dele foram arrancados do corpinho depois que uma bomba israelense atingiu em cheio o apartamento do casal. “Havia terroristas escondidos ali”, disseram as autoridades de Israel, o país que não é terrorista. A cabecinha do filho deles foi arrancada do corpo como se faz num açougue com animais. Os outros dois filhos também foram despedaçados. Perninhas, braços, mãos, cabeças e pedaços de corpinhos ensanguentados “adornaram” as paredes que restaram. Dois dias depois, a dona Hanine morreu num hospital de Gaza vítima dos ferimentos que sofreu. Operada sem anestesia, não resistiu. O seu mundo ruiu. Israel, o “Estado da paz, da empatia e da prosperidade”, já bombardeou vários hospitais na Faixa de Gaza e atacou depósitos de medicamentos, de alimentos, de água e de combustíveis. As bombas caem indiscriminadamente sobre os civis indefesos. Ali não há defesa antiaérea nem tropas. A carnificina, no entanto, encanta a muita gente fora dali. Cada bomba que arranca a cabeça de uma criancinha gorda, é lucro para a indústria bélica, principalmente a dos Estados Unidos, que fomenta aquele horror em pleno século XXI. Enquanto isso, multidões saem às ruas em várias partes do mundo para apoiar Israel e as suas Forças “de Defesa”. A punição coletiva contra um povo não é terrorismo. Assassinar jornalistas e funcionários da ONU também não é. Terrorismo é o que Vladimir Putin está fazendo na Ucrânia, por exemplo. Terrorismo é o que o Hamas fez com os “pobres” dos israelenses. “Israel não é terrorista, mas negocia com grupos terroristas como o Hamas”. *Foi professor em Porto Velho Fonte: Professor Nazareno Leia Também Professor Nazareno, o autor mais polêmico da Norte, escreve: 'Israel não é Estado terrorista!' O positivo e o negativo na administração pública municipal em Rondônia Cássio Gois celebra o aniversário de Cacoal: uma jornada de progresso, comprometimento e confiança AGIR Porto Velho inaugura nova sede do Diretório visando as eleições municipais em 2024 Alan Queiroz pede suporte da Seagri para produtores de peixe em Rondônia Twitter Facebook instagram pinterest