OPINIÃO O positivo e o negativo na administração pública municipal em Rondônia Publicada em 25/11/2023 às 11:39 Os políticos de Rondônia estão trabalhando nos bastidores das eleições municipais de outubro do próximo ano, quando estaremos reelegendo e elegendo prefeitos e vereadores. Rondônia tem 52 municípios e, apesar de ser um Estado em franco desenvolvimento, e estar entre os primeiros do País no segmento, municípios de economia forte como Ji-Paraná, segundo maior do Estado enfrenta crise política. Dentro de um quadro lógico, o que não é muito considerado na política tentaremos fazer um balanço, uma perspectiva, nas próximas semanas, sobre o futuro da maioria dos municípios, destacando, dentro de nossa ótica no segmento, se o quadro atual é considerado positivo ou negativo. Na OPINIÃO de abertura um balanço sobre os cinco municípios que estão em ascensão, política, econômica e socialmente, e os cinco, que estão patinando ou dando ré, nos segmentos. Não há como não citar na abertura o município de Porto Velho, de forma positiva. O estreante na segmento político-partidário nas eleições de 2016, Hildon Chaves, reeleito em 2020, sempre pelo PSDB, que passou pelo União Brasil (UB), nas eleições gerais de 2022, quando apoiou o atual governador, Marcos Rocha (UB) à reeleição vem realizando um trabalho dos mais eficientes no comando do município. Isso é fato. São muitas as ações de Hildon e sua equipe em favor do desenvolvimento econômico, social e político da capital. A reforma da área da Madeira-Mamoré, ainda, não inaugurada; pavimentação e recape de ruas e avenidas no centro e nos bairros, atendimento eficiente aos distritos, a maior parte com infraestrutura de município, conservação e adequação de mais de 7 mil quilômetros de estradas vicinais, saúde, educação são destaques. O novo Terminal Rodoviário, que deverá ser entregue até o final do próximo ano também mercê registro, além da inauguração da nova Avenida Santos Dumont, às imediações do Aeroporto Jorge Teixeira, também merece registro. Também não se tem denúncias de corrupção em sete anos e quase nove meses de mandato consecutivo, o que não é nenhum mérito, mas obrigação do político, mas raro nos dias de hoje, por isso chama a atenção. Porém, nem tudo são flores. Um dos maiores problemas de a maioria dos municípios de Rondônia, o saneamento básico deixou a desejar. O problema é de praticamente todas as cidades da Região Norte. A prefeita de Ariquemes, Carla Redano (eleita pelo Patriota), que está no primeiro mandato também vem cumprindo com eficiência sua função de administradora pública. Ela já foi vereadora, presidente da câmara e agora administra o município. Enfrentou alguns problemas com vereadores, mas de forma geral vem cumprindo sua função com regularidade e certamente buscará a reeleição. Exercendo o segundo mandato consecutivo, o empresário João Gonçalves Júnior (PSDB) vem trabalhando bem em Jaru. Não poderá concorrer a mais um mandato, mas as perspectivas são das mais otimistas e dificilmente deixará de eleger o seu sucessor. João Júnior foi reeleito em 2020 com mais de 68% dos votos válidos. O empresário Alex Testoni é o prefeito de Ouro Preto do Oeste pela terceira vez, sendo duas consecutivas e agora mais um mandato e caminhando com segurança para a reeleição no próximo ano. Testoni tem uma maneira de administrar um tanto pessoal e acompanha, de forma presencial, a tudo o que ocorre na cidade e no interior do município. Inclusive está em recuperação, após sofrer um acidente, ao cair do forro de um hospital que estava vistoriando e passou por momentos difíceis. A exemplo de Hildon Chaves em Porto Velho, não tem implicações com denúncias da corrupção em sua administração. O município de Pimenta Bueno vem sendo administrativo por um prefeito-delegado, Arismar Araújo de Lima, que foi eleito pelo Patriota, que hoje não existe mais, porque se compôs com o PTB. Segundo pesquisas de opinião pública, não deverá ter dificuldades, caso busque um novo mandato. Agora vamos aos municípios onde a crise é evidente e disparado Candeias do Jamari está na liderança. Um exemplo simples é a passagem de onze prefeitos em dez anos de mandato com assassinato, cassações e afastamentos. Está difícil saber qual prefeito está de plantão devido a rotatividade elevada. Por enquanto, o prefeito, até a conclusão da OPINIÃO, interinamente é o presidente da câmara licenciado, Aussemir Almeida (PSB) está no cargo. O segundo maior e mais importante município do Estado, Ji-Paraná também passa por momento difícil na política. O prefeito eleito em 2020 Isaú Fonseca (UB) foi afastado devido a denúncias de corrupção e o vice, Joaquim Teixeira (MDB) está à frente da administração municipal. Isaú já tentou voltar, via judicial, mas não conseguiu. Em Vilhena a instabilidade política não é tão forte, mas a câmara de vereadores não consegue se harmonizar e o prefeito, delegado Flori Cordeiro (Podemos) que assumiu desde o início do ano para um mandato-tampão teve problemas com o parlamento mirim. Deve concorrer à reeleição e certamente terá como adversário maior, além da pressão no legislativo municipal, algum membro da Família Donadon, que já deu as cartas na política regional. Presidente Médici já teve maior representatividade política, principalmente na Assembleia Legislativa, com até dois deputados em uma mesma legislatura. Hoje está sem representante e o prefeito Edilson Ferreira de Alencar (PSDB) vem trabalhando sem muitas dificuldades. O processo eleitoral do próximo ano, ainda, não está entre as prioridades dos políticos locais. Um dos municípios mais antigos de Rondônia, Guajará-Mirim, na fronteira com a Bolívia, já foi o Eldorado do Estado. Inclusive com a criação da Área de Livre Comércio, uma enorme porta aberta para atividades comerciais, que não foi solidificada, infelizmente, com o município abrindo mão de um importante suporte econômico e social. E não se tem expectativas de retomada do desenvolvimento, com a prefeita Raissa da Silva Paes (MDB) não conseguido realizar um trabalho que satisfaça a população. Certamente terá dificuldades se concorrer à reeleição. Guajará, que já teve prefeitos e políticos dos mais operantes, como o saudoso Isaac Bennesby, hoje tem muitas dificuldades no segmento. Na próxima OPINIÃO vamos trazer aos nossos leitores mais um pouco sobre os trabalhos nos municípios de Rondônia, sejam positivos ou negativos. Fonte: Waldir Costa / Rondônia Dinâmica Leia Também O positivo e o negativo na administração pública municipal em Rondônia Cássio Gois celebra o aniversário de Cacoal: uma jornada de progresso, comprometimento e confiança AGIR Porto Velho inaugura nova sede do Diretório visando as eleições municipais em 2024 Alan Queiroz pede suporte da Seagri para produtores de peixe em Rondônia Deputado Pedro Fernandes indica projetos de infraestrutura em Rondônia Twitter Facebook instagram pinterest