NEGOCIAÇÃO Governo nega reajuste a servidor federal e oferece aumento em auxílios Publicada em 18/12/2023 às 15:45 O governo propôs, na última reunião de 2023 da Mesa Nacional de Negociação Permanente, um aumento do auxílio-alimentação dos servidores públicos do Executivo federal, sem apresentar uma proposta reajuste salarial para o próximo ano. A reunião é realizada na tarde desta segunda-feira (18/12) e é a última esperança do funcionalismo para um acordo antes do fim do ano. A reunião ainda está em andamento, mas não há perspectiva de apresentação de uma proposta de reajuste. Isso porque, já na abertura da Mesa, o secretário de Relações de Trabalho do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), José Lopez Feijóo, destacou a falta de espaço orçamentário para reajuste, segundo relatos obtidos pelo Metrópoles. Ele propôs, em complemento para 2024, elevar o auxílio-alimentação de R$ 658 para R$ 1.000,00; o per capta saúde do valor médio de R$ 144,00 para 215,00; e o auxílio creche de R$ 321,00 para R$ 484,90. Isso representa 51,06% de reajuste em nos auxílios, tudo a partir do mês de maio. Para a presidente do Sinditamaraty e representante da Nova Central Sindical de Trabalhadores, Ivana Vilela, a sensação geral é de decepção. “A Mesa Nacional de Negociação Permanente não conseguiu avançar em sua proposta inicial. Os servidores esperavam uma negociação ativa sobre as perdas inflacionárias e aumentos salariais. Os aumentos dos auxílios alimentação, saúde e creche são bem-vindos, mas não alcançam nem de longe as reais necessidades dos servidores, disse ela. “O problema não é somente o servidor na ativa. Impacta também fortemente as aposentadorias, pois aposentados não receberão nada. A expectativa era que o novo governo abriria um novo e melhor capítulo para a vida dos servidores.” “Etarismo” Para o presidente do Fórum Nacional das Carreiras Típicas de Estado (Fonacate), Rudinei Marques, esta proposta mantém a política de congelamento salarial do governo Jair Bolsonaro (PL) e “merece amplo repúdio de 1,2 milhão de servidores federais ativos, aposentados e seus pensionistas”. “Como aposentados e pensionistas não recebem auxílio-alimentação nem auxílio creche, a proposta se reveste de um etarismo perverso, pois excludente em relação a esse segmento”, diz nota do Fonacate. A reunião segue em andamento na tarde desta segunda-feira. Fonte: Metrópoles Leia Também Governo nega reajuste a servidor federal e oferece aumento em auxílios Escolas estaduais de Rondônia atuam com o ensino do “Programa de Educação Integral” Interior – Prefeito é multado pelo Tribunal de Contas do Estado por irregularidades em contrato Polícia Rodoviária Federal deflagra operação de fiscalização nas rodovias federais Diretores da Agência Reguladora de Serviços Públicos de Porto Velho se reúnem com a Agência Reguladora de Santa Catarina Twitter Facebook instagram pinterest