RD POLÍTICA Expectativa de eleições polarizadas a prefeito de Porto Velho, um azarão não está descartado, Sílvia Cristina no PP muda expectativa para o Senado Publicada em 20/06/2024 às 13:55 PP – A deputada federal Sílvia Cristina, (64.941 votos) nas eleições de 2022, a segunda mais bem votada no Estado deixou o PL e assinou ficha de filiação do PP, que é presidido em Rondônia pelo ex-governador Ivo Cassol. Ao assumir o PP, em março último, Cassol garantiu que Sílvia terá a vaga para concorrer ao Senado em 2026, e certamente, baterá de frente com o senador Marcos Rogério, que preside o PL no Estado e deverá buscar a reeleição. Sem chances de disputar o Senado no PL, Sílvia Cristina recebeu e aceitou o convite do PP e ontem (19) assinou a filiação ao novo partido, e deverá percorrer o Estado visando dar suporte para o PP eleger o maior número de prefeitos, vices e vereadores nas eleições municipais de outubro próximo. PP II – Sílvia Cristina é seguramente uma das deputadas mais atuantes na Câmara Federal. A maioria das suas emendas é distribuída na sua luta permanente de combate e controle do câncer, sendo exemplo no segmento. Já inaugurou duas unidades do Centro de Prevenção e Diagnóstico de Câncer de mama, colo uterino, pele e boca em Porto Velho e Ji-Paraná, respectivamente. Na sexta-feira (21) entrega a unidade de Vilhena para atender o Cone Sul, e, a exemplo dos demais com equipamentos de última geração, sempre em parceria com o Hospital de Amor, de Barretos, como ocorreu com os centros anteriores. O projeto político-futuro de Sílvia Cristina é buscar uma das duas vagas ao Senado nas eleições de 2026, hoje ocupadas por Confúcio Moura (MDB) e Marcos Rogério (PL). Permanecendo no PL, certamente não teria chances de concorrer ao Senado, vaga que está garantida pelo presidente regional, Ivo Cassol. Prefeito – Porto Velho tem vários pré-candidatos à sucessão municipal nas eleições de outubro próximo, quando serão eleitos prefeito, vice e vereador. O grupo centro-direita é forte e tem três nomes em condições de disputar o cargo de prefeito. O União Brasil tem a ex-deputada federal Mariana Carvalho, que foi vereadora na capital, o PRTB o presidente da Assembleia Legislativa (Ale), Marcelo Cruz, e o Podemos, Léo Moraes, (ex-vereador, deputado estadual e deputado federal) e que recentemente deixou o comando do Detran-RO, para poder concorrer ao cargo máximo do Poder Executivo de Porto Velho. Prefeito II – O MDB, que estaria no grupo de centro-esquerda vai de pré-candidatura própria com a juíza aposentada, Euma Tourinho. É uma aposta do cacique do partido, o senador Confúcio Moura. O Rede vai com o professor Samuel Costa de pré-candidato, o Novo com Ricardo Frota e o PDT com o advogado Célio Lopes. A maior dificuldade que os pré-candidatos estão enfrentando é a escolha do vice, que de preferência deve ser de outros grupos, para somar e ampliar as chances de sucesso nas urnas nas eleições de outubro. Entre os partidos de centro-esquerda as dificuldades são maiores, pois existe uma indecisão sobre como será a chapa majoritária. Uns defendem que a cabeça deve ser Fátima Cleide e Vinícius Miguel, de vice. Outro segmento, ao contrário. Como as convenções estão chegando (20 de julho a 5 de agosto) a expectativa é que, na primeira quinzena do próximo mês teremos uma definição de como será a chapa de centro-esquerda. Senado – Pelo quadro desenhado até agora, as eleições ao Senado em 2026, na disputa de duas das três vagas será das mais acirradas. Caso sejam candidatos o governador Marcos Rocha (UB), o senador Marcos Rogério, presidente regional do PL, à reeleição e a deputada federal Sílvia Cristina, agora no PP, certamente teremos uma divisão perigosa no grupo considerado centro-direita. Rocha, Rogério e Sílvia disputam votos no mesmo segmento. Na hipótese de o grupo de centro-esquerda lançar a ex-senadora Fátima Cleide (PT), por exemplo, com certeza garantirá uma das duas vagas, que estarão disponíveis, hoje ocupadas por Marcos Rogério e Confúcio Moura (MDB). Também existe a hipótese de Rogério concorrer a governador, como em 2022, quando perdeu no segundo turno para Marcos Rocha. Até as convenções das eleições de 2026 vamos saber quem será mais estrategista... Respigo Dos atuais vereadores de Porto Velho, somente os inelegíveis (salvo engano, dois) não estarão concorrendo à reeleição. Os demais estão com o pé na estrada em busca de um novo mandato +++ Quem acompanha o dia-a-dia da política não acredita que teremos três candidatos de centro-direita a prefeito de Porto Velho: Mariana Carvalho (UB), Marcelo Cruz (PRTB) e Léo Moraes (Podemos). A preocupação é que, saindo os três a divisão de votos do segmento será inevitável e só irá favorecer os candidatos de centro-esquerda +++ No caso de sair somente um nome, existe até a possibilidade de uma eleição somente em primeiro turno. Hipótese difícil, quase impossível, mas que não pode ser descartada +++ Em 2016, Hildon Chaves (PSDB) estava há duas semanas do primeiro tuno com menos de dois dígitos em todas as pesquisas. Terminou o primeiro turno como o mais bem votado vencendo o prefeito, na época, Mauro Nazif (PSB) e foi para o segundo turno com Léo Moraes (PTB) +++ Hildon se elegeu prefeito sem dificuldades no segundo turno, mesmo sendo um ilustre desconhecido na política local. E não está descartado um azarão nas eleições a prefeito da capital este ano. Fonte: Waldir Costa / Rondônia Dinâmica Leia Também Expectativa de eleições polarizadas a prefeito de Porto Velho, um azarão não está descartado, Sílvia no PP muda expectativa para o Senado Ezequiel Neiva e prefeito Ribamar assinam ordem de serviço para construção da ponte em Colorado Deputado Alex Redano busca junto ao DER recurso para Guajará-Mirim Marcos Rocha destaque que Arraial Flor do Maracujá promove a cultura e tradições e estimula o comércio Deputado Estadual Edevaldo Neves se reúne com pré-candidatos a vereador do município de Jaru Twitter Facebook instagram pinterest