TRAGÉDIA DO TITAN Investigação sobre submarino que implodiu com bilionários no fundo do mar atrasa Publicada em 15/06/2024 às 10:13 A investigações sobre as causas da tragédia do Titan, o submarino que implodiu durante uma expedição aos restos do Titanic com bilionários a bordo, foram adiadas por tempo indeterminado, de acordo com a Guarda Costeira dos Estados Unidos, responsável pelo caso. Em um comunicado publicado na sexta-feira (14), a Guarda Costeira -- que também comandou, na ocasião, as operações de resgate ao submarino -- afirmou que terá de estender as investigações, previstas inicialmente para serem concluídas neste mês. O principal motivo do adiamento, segundo o comunicado, foi a necessidade de voltar duas vezes ao local onde os destroços do Titan foram encontrados -- a 3.800 metro de profundidade e em um ponto do Oceano Atlântico a 600 quilômetros da costa do Canadá. Apesar de ter levado os restos do submarino, a Guarda Costeira teve de contratar duas missões extras ao local para buscar mais evidências. As missões foram solicitadas por um grupo de engenheiros das Marinhas dos EUA e do Canadá, que desde o ano passado vêm revisando as evidências encontradas nos destroços do Titan. Os engenheiros que conduzem a investigação também perceberam que era preciso fazer mais testes com o material recolhido. Os investigadores já sabem que a implosão foi provavelmente causada por uma falha do submarino em lidar com a pressão em uma nível tão profundo do mar. No entanto, ainda falta "uma compreensão abrangente" do episódio que permita a revisão dos atuais protocolos e a criação de novos parâmetros para expedições semelhantes com submarinos, segundo o presidente das investigações da Guarda Costeira dos EUA, Jason Neubauer. Ninguém sabe até agora, por exemplo, por que houve essa falha -- a OceanGate, empresa que criou o Titan, também não esclareceu isso publicamente. “A investigação sobre a implosão do Titan é um esforço complexo e contínuo”, disse Neubauer. "Nós estamos empenhados em garantir a compreensão plena dos fatores que levaram a esta tragédia, a fim de evitar ocorrências semelhantes no futuro". O submarino desapareceu em 19 de junho de 2023 durante uma expedição para chegar até os restos do Titanic, em profundidade do mar onde só pouquíssimas espécies marinhas sobrevivem. Um ano da tragédia Um 19 de junho, a tragédia do Titan completa um ano, ainda sem nenhum desfecho -- além da investigação inconclusa, a empresa responsável pelo Titan não foi judicialmente responsabilizada. A OceanGate, que se dedicava a fazer expedições científicas e turísticas no fundo do mar, encerrou todas as suas atividades -- o presidente da empresa era um dos tripulantes do Titan, e os outros representantes passaram a evitar dar declarações sobre o episódio. O submarino tinha apenas 7 metros de comprimento, 2,5 metros de altura e 2,5 metros de largura. Durante quatro dias, milhões de pessoas acompanharam com a atenção as buscas pelo Titan, que terminaram encontrando destroços dentro do perímetro por onde a embarcação navegava. Fonte: G1 Leia Também Investigação sobre submarino que implodiu com bilionários no fundo do mar atrasa Meloni faz cara de poucos amigos para cumprimentar Macron em jantar do G7 Prorrogadas as inscrições para processo Seletivo da Semusa em Ji-Paraná Kate Middleton faz primeira aparição pública após anunciar câncer Padilha: “Não contem com governo para mudança na legislação de aborto” Twitter Facebook instagram pinterest