MANOBRAS Rússia fará exercícios navais em Cuba; EUA vão monitorar Publicada em 07/06/2024 às 11:17 O governo de Cuba afirmou nesta quinta-feira (6) que navios de guerra da Rússia vão chegar ao litoral da ilha na semana que vem. Os cubanos disseram que as embarcações não levam armas nucleares e não são uma ameaça regional, mas a atividade será monitorada por Washington. Na quarta-feira (5), uma autoridade do governo dos Estados Unidos afirmou que a Rússia tinha planos para enviar embarcações de combate para a região do Caribe para fazer exercícios navais —o oficial americano já havia citado a possibilidade de os navios irem para Cuba e também para a Venezuela. O Ministério de Relações Exteriores de Cuba afirmou em nota que a visita está dentro das previsões de regulamentações internacionais e que se trata de operação entre dois países com uma amizade histórica. “Nenhum dos barcos carrega armas nucleares, então a parada no nosso país não representa uma ameaça para a região”, diz o texto. Marinha americana vai monitorar exercícios Desde que a Rússia invadiu a Ucrânia, em fevereiro de 2022, a relação do governo russo com os EUA piorou. Segundo autoridades americanas, é comum que navios russos naveguem pelo Oceano Atlântico, mas desde o começo da guerra essa atividade se intensificou. Os EUA não consideram a chegada de um pequeno número de aviões e navios uma ameaça, mas a Marinha americana vai monitorar os exercícios, disse um oficial dos EUA na quarta-feira. Espera-se que os navios russos cheguem ao porto de Havana entre 12 e 17 de junho, segundo a declaração cubana. Guerra na Ucrânia Compartilhar vídeo Ativar somAtivar som EUA: Senado aprova pacote de US$ 95 bilhões em ajuda para Ucrânia, Israel e Taiwan Desde o começo da guerra, países do Ocidente deram armas para que a Ucrânia se defendesse da invasão russa. Recentemente, houve uma mudança: os governos desses países permitiram que as forças ucranianas usem essas armas para atacar território russo. Na quarta-feira, o presidente russo, Vladimir Putin, disse que essa decisão é uma escalada séria, e que, se essas armas forem empregadas, provavelmente isso será feito com o uso de militares e sistemas dos países ocidentais. O presidente Joe Biden, dos EUA, não autorizou a Ucrânia a usar todas as armas fornecidas pelos EUA contra território russo —os mísseis ATACMS, que têm alcance de até 300 km, não podem ser empregados contra a Rússia. Putin afirmou que se forem usados ATACMS americanos ou mísseis Storm Shadow, do Reino Unido, Moscou vai responder de maneira mais forte. Veja o que o presidente russo afirmou: “Nós vamos melhorar nossas defensas aéreas para destruí-los. Em segundo lugar, se alguém pensa que é possível enviar armas como essas a uma zona de guerra para atacar nosso território e criar problemas para nós, então por que nós não teríamos o direito de enviar as nossas armas de mesma classe para regiões do mundo onde ataques podem ser feitos contra instalações dos países que fazem isso contra a Rússia? A resposta pode ser assimétrica. Se virmos que esses países estão sendo atraídos para uma guerra contra a Federação Russa, nós nos damos o direito de agir de forma igual." Fonte: G1 Leia Também Rússia fará exercícios navais em Cuba; EUA vão monitorar Preocupada com taxa de natalidade no chão, Tóquio desenvolve seu próprio app de paquera Embaixada nega repatriar família de brasileiros feridos em bombardeio no Líbano, diz parente SINJUR - Edital de Convocação n° 008/2024 INSS: 2ª parcela do 13º disponível para beneficiários com NIS final 5 e 0 Twitter Facebook instagram pinterest