Condenação de Trump em caso de ex-atriz pornô: Justiça adia anúncio da pena para 18 de setembro

Decisão do júri no caso foi unânime em todas as 34 acusações contra o ex-presidente. A sentença estava prevista para ser anunciada em 11 de julho, mas foi postergada após a defesa pedir uma chance para argumentar que Trump deveria ter imunidade contra a acusação. O caso Stormy Daniels marcou a primeira vez na história em que um ex-presidente americano é declarado culpado num processo criminal.

A Justiça dos EUA adiou para 18 de setembro o anúncio da pena de Donald Trump na condenação criminal de fraude ao comprar silêncio de ex-atriz pornô Stormy Daniels, segundo documentos do tribunal de Nova York aos quais a Reuters teve acesso nesta terça-feira (2).

O adiamento da pena foi decidido pela Corte por conta um pedido da defesa do ex-presidente dos EUA para argumentar que deveria ter imunidade contra a acusação após Trump ganhar imunidade parcial em processos na esfera criminal em decisão da Suprema Corte de segunda (1º).

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A sentença havia sido previamente marcada para 11 de julho, apenas alguns dias antes do início da Convenção Nacional Republicana, em 15 de julho, que deve oficializá-lo como candidato republicano à Casa Branca. A condenação em maio tornou Trump o primeiro ex-presidente dos Estados Unidos a ser condenado criminalmente.

O adiamento da pena é considerado uma vitória para Trump, e se somou às vitórias simbólicas que ele teve nos últimos dias: pré-candidato à presidência pelo partido republicano, o ex-presidente venceu o Joe Biden no primeiro debate presidencial na semana passada, e nesta segunda (1º) ele teve uma decisão da Suprema Corte em seu favor, que concedeu imunidade parcial no processo que ele enfrenta pela invasão de seus apoiadores ao Capitólio, em 2021.

Decisão do júri no caso foi unânime em todas as 34 acusações contra o ex-presidente. A sentença estava prevista para ser anunciada em 11 de julho, mas foi postergada após a defesa pedir uma chance para argumentar que Trump deveria ter imunidade contra a acusação. O caso Stormy Daniels marcou a primeira vez na história em que um ex-presidente americano é declarado culpado num processo criminal.

A Justiça dos EUA adiou para 18 de setembro o anúncio da pena de Donald Trump na condenação criminal de fraude ao comprar silêncio de ex-atriz pornô Stormy Daniels, segundo documentos do tribunal de Nova York aos quais a Reuters teve acesso nesta terça-feira (2).

O adiamento da pena foi decidido pela Corte por conta um pedido da defesa do ex-presidente dos EUA para argumentar que deveria ter imunidade contra a acusação após Trump ganhar imunidade parcial em processos na esfera criminal em decisão da Suprema Corte de segunda (1º).

A sentença havia sido previamente marcada para 11 de julho, apenas alguns dias antes do início da Convenção Nacional Republicana, em 15 de julho, que deve oficializá-lo como candidato republicano à Casa Branca. A condenação em maio tornou Trump o primeiro ex-presidente dos Estados Unidos a ser condenado criminalmente.

O adiamento da pena é considerado uma vitória para Trump, e se somou às vitórias simbólicas que ele teve nos últimos dias: pré-candidato à presidência pelo partido republicano, o ex-presidente venceu o Joe Biden no primeiro debate presidencial na semana passada, e nesta segunda (1º) ele teve uma decisão da Suprema Corte em seu favor, que concedeu imunidade parcial no processo que ele enfrenta pela invasão de seus apoiadores ao Capitólio, em 2021.

Condenação criminal

Candidato novamente à Casa Branca neste ano, Trump foi condenado por fraude contábil ao ocultar um pagamento de US$ 130 mil para comprar o silêncio da atriz pornô Stormy Daniels na eleição de 2016, quando derrotou Hillary Clinton, do Partido Democrata. Segundo a acusação, o suborno foi usado para ocultar a relação com Daniels e, assim, interferir no processo eleitoral.

A decisão do júri, anunciada num tribunal de Nova York, foi unânime. Trump foi declarado culpado em todas as 34 acusações pelos 12 integrantes do colegiado.

Ao deixar o tribunal, o ex-presidente atacou o juiz e disse que o "verdadeiro veredito" virá em novembro, na eleição.