SANEAMENTO BÁSICO PA, RJ e AP são os estados com os piores índices de coleta de esgoto no Brasil Publicada em 02/07/2024 às 15:28 O Brasil apresenta estados e municípios com serviços de coleta de esgoto distantes da universalização. Pará, Rio de Janeiro e Amapá aparecem no topo da lista dos estados com os piores índices no atendimento de qualidade, de acordo com a 16ª edição do Ranking do Saneamento 2024 do Instituo Trata Brasil. O levantamento levou em consideração os municípios mais populosos. Entre eles, Santarém (PA), Belford Roxo (RJ), Macapá (AP) e Duque de Caxias (RJ) foram os destaques negativos na pesquisa, com menos de 1% na oferta do serviço à população. Na opinião do advogado especialista em direito ambiental Evandro Grilli, os gestores precisam entender que o saneamento básico é fundamental para o crescimento do país e a melhoria da qualidade de vida da população. “Os avanços que a gente pode ter em saneamento básico, com a sua ampliação de atendimento do serviço, que também é chamada de universalização do saneamento, ele traz inúmeros benefícios para o nosso país, para as pessoas como um todo. Primeiro, melhora as questões ambientais e faz com que a qualidade de vida seja atingida de forma mais fácil, especialmente em ganhos por saúde. Você elimina doenças, reduz custos de atendimento na saúde pública no SUS e até mesmo na iniciativa privada, o que já é um impacto econômico muito importante para as contas públicas”, reforça. De acordo com o estudo, apenas Belo Horizonte (MG), Santo André (SP), Piracicaba (SP), Mauá (SP) e Bauru (SP) tiveram 100% do nível de oferta do serviço de coleta de esgoto entre as cidades mais populosas. A partir da aprovação do novo Marco Legal do Saneamento (Lei nº 14.026), que aconteceu em 15 de julho de 2020, foram estabelecidas metas de universalização: todos os municípios brasileiros devem atender a 99% da população com serviços de água potável — e ao menos 90% dos habitantes com coleta e tratamento de esgoto até 2033. O sócio do Schuch Advogados, especialista em direito administrativo, regulatório e infraestrutura, Marcus Pessanha, diz que — mesmo com avanços significativos — o país ainda precisa priorizar o assunto se quiser alcançar as metas de universalização estabelecidas pela legislação. “Entendo que a disponibilização dos serviços de saneamento básico do Brasil será expandida e irá avançar sensivelmente nos próximos anos como decorrência do aperfeiçoamento dos marcos legais, do aumento da segurança jurídica e da presença maior da iniciativa privada no setor. Todavia, entendo que a universalização demandará um tempo um pouco maior do que determinado pelos marcos legais e pelas expectativas”, lamenta. Ranking do Saneamento 2024 A 16ª edição do Ranking do Saneamento 2024 foi realizada com foco nos municípios mais populosos do Brasil. Para produzir o ranqueamento, foram levados em consideração indicadores do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), ano-base de 2022, publicado pelo Ministério das Cidades. O Ranking é composto pela análise de três “dimensões” distintas do saneamento básico de cada município: “Nível de Atendimento”, “Melhoria do Atendimento” e “Nível de Eficiência”. Fonte: BRASIL 61 Leia Também PA, RJ e AP são os estados com os piores índices de coleta de esgoto no Brasil Haddad nega possibilidade de baixar IOF cambial para segurar dólar Patrimônio cultural de 15 cidades mineiras receberá investimentos de mais de R$ 200 milhões Campus Cacoal está com inscrições abertas para vaga de professor substituto na área de Administração Prefeitura de Pimenta Bueno publica convocação dos classificados do Processo para Contratação Temporária de estagiários Twitter Facebook instagram pinterest