GLOBAL Perdas de seguradoras com apagão cibernético podem chegar US$ 1 bilhão com clientes registrando sinistro, diz jornal Publicada em 24/07/2024 às 10:09 Muitas seguradoras devem ser acionadas com seus clientes reivindicando para recuperar as suas perdas causadas pelo apagão cibernético global da última sexta-feira (19). Especialistas ouvidos pelo jornal Financial Times estimam que o setor deve ter de lidar com até US$ 1 bilhão em sinistro. O problema paralisou o funcionamento de aeroportos, hospitais, emissoras de TV, entre outros setores. Segundo a Microsoft, quase 9 milhões de aparelhos que rodam o sistema operacional Windows foram afetados. O apagão foi motivado por uma atualização em uma ferramenta chamada Falcon, produzida pela empresa CrowdStrike. Ela é utilizada para detectar possíveis invasões hackers e uma de suas clientes é justamente a Microsoft. Máquinas que rodam MacOS (Apple) e Linux não foram afetadas. "As seguradoras estão se preparando para centenas, se não milhares, de notificações de sinistros de empresas impactadas pela CrowdStrike", disse Ryan Griffin, sócio especializado em segurança cibernética na corretora de seguros McGill and Partners, em entrevista à Reuters. Tanto a CrowdStrike como a Microsoft não comentaram sobre o assunto. "Os danos econômicos podem chegar a dezenas de bilhões de dólares", completou Nir Perry, CEO da CyberWrite, uma plataforma de risco de seguro cibernético. Segundo o Financial Times, alguns executivos de seguradoras, no entanto, dizem que ainda é cedo para estimar o impacto nos seguros. Assim pensa Kelly Butler, chefe da Marsh no Reino Unido, a maior corretora de seguros do mundo. Ainda assim, Kelly Butler confirmou ao jornal que aproximadamente 100 de seus clientes acionaram o seguro pedindo suporte para as perdas motivadas pela CrowdStrike. "A maioria delas foi por interrupção de negócios ou indisponibilidade do sistema", confirmou Butler ao Financial Times. "Algumas apólices de seguro cibernético excluem eventos não maliciosos, e há períodos de carência e franquias que as empresas terão que considerar antes de fazer uma reclamação com suas seguradoras", disse Perry à Reuters. Especialistas ouvidos pelo portal Business Insider dizem que a CrowdStrike não é obrigada a cobrir o prejuízo que seus clientes tiveram na sexta-feira. Mas deve reembolsar com as taxas de assinatura do programa Falcon. Fonte: G1 Leia Também Perdas de seguradoras com apagão cibernético podem chegar US$ 1 bilhão com clientes registrando sinistro Joe Biden faz pronunciamento no Salão Oval na noite desta quarta-feira para explicar por que desistiu da reeleição Energisa abre vagas de estágio em Rondônia para Administração, Recursos Humanos e Engenharias BNDES abre concurso com 150 vagas e salário de R$ 20,9 mil MPF tem 38 inquéritos abertos sobre desvio de recursos da merenda escolar Twitter Facebook instagram pinterest