COSTA MARQUES Governo impulsiona manejo sustentável do Pirarucu com impacto econômico nas comunidades tradicionais Publicada em 21/08/2024 às 14:24 Com o objetivo de atender às demandas dos comunitários da Reserva Extrativista Estadual do Rio Cautário (Resex), no município de Costa Marques, o governo de Rondônia desenvolve metodologia de manejo para controle e erradicação do Pirarucu, no interior da unidade. O projeto teve início em 2021, envolvendo as unidades de conservação estaduais de uso sustentável Resex do Rio Pacaás Novos e Resex do Rio Cautário, propondo a captura de controle da espécie nas áreas onde ela não é considerada nativa. O projeto é desenvolvido pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental (Sedam), através da Coordenadoria de Unidades de Conservação (CUC) e Coordenadoria de Monitoramento e Licenciamento Ambiental (Colmam), em parceria com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e a Universidade Federal de Rondônia (Unir), por meio do Grupo de Pesquisa em Pesca, Aquicultura e Ecologia de Peixes Interiores (GPPAEPAI). Além da captura para o comércio dos animais, os exemplares passam por análises científicas que visam compreender melhor a dinâmica de ocupação desses animais nos habitats onde se estabeleceram, bem como os reais impactos que provocam sobre os ecossistemas de Rondônia. Para o governador de Rondônia, Marcos Rocha, a contagem do Pirarucu é uma ação importante para o controle da espécie, já que, além de marcar uma fase indispensável ao plano de manejo, a ação é importante pela parceria entre órgãos e população das comunidades tradicionais. “Desde o início das atividades, mais de 300 pirarucus já foram manejados e inseridos no comércio nacional. Com isso, as comunidades ribeirinhas envolvidas movimentaram mais de 150 mil reais”, salientou. ATIVIDADES AMBIENTAIS De acordo com a analista ambiental da Sedam, Chirlaine Varão, neste ano, o projeto celebra seu terceiro ano de execução na Resex do Rio Cautário, sendo a atividade licenciada pela secretaria. “Durante o mês de agosto, o tamanho de um dos pirarucus capturados no manejo chamou a atenção da equipe técnica do projeto, pois os extrativistas capturaram um pirarucu medindo dois metros e trinta e dois centímetros e pesando 121 kg”, destacou. Segundo o Secretário da Sedam, Marco Antonio Lagos, além de promover o controle dos animais que, na condição de invasores, provocam desequilíbrio ambiental, o projeto gera renda direta às comunidades tradicionais envolvidas. “Estamos acompanhando o projeto de manejo do Pirarucu para verificar o potencial de geração de renda direta para as comunidades tradicionais envolvidas, e expandi-lo a outras áreas de nossa competência. O objetivo é erradicar o quantitativo de pirarucus dentro da Unidade de Conservação, e esse trabalho mostra que estamos no caminho certo”, afirmou. Fonte: Adenilson Florentino Leia Também Governo impulsiona manejo sustentável do Pirarucu com impacto econômico nas comunidades tradicionais Região Norte: três estados apresentam piores índices de coleta e tratamento de esgoto do país Mosquito é o animal que mais mata no mundo; veja os cuidados Dobra número de municípios com candidatura única a prefeituras Operação da Polícia Federal mira governador do Tocantins Twitter Facebook instagram pinterest