PETROLEIRO GREGO Houthis aceitam trégua no Mar Vermelho para retirada de navio que explodiu após ataque, diz Irã Publicada em 28/08/2024 às 16:00 A missão do Irã nas Nações Unidas afirmou que o grupo rebelde Houthis concordou com uma trégua no Mar Vermelho para a retirada de um navio que explodiu após um ataque. Por outro lado, os rebeldes disseram nesta quarta-feira (28) que não haverá trégua total. No dia 21 de agosto, o petroleiro grego Sounion foi alvo de ataques, que provocaram uma explosão. Todos os 25 tripulantes da embarcação foram resgatados e não se feriram. Veja no vídeo acima. A empresa responsável pelo navio chegou a afirmar que a explosão não havia provocado grandes estragos, o que permitiria a retomada da viagem em breve. Entretanto, o Pentágono afirmou na terça-feira (27) que o petroleiro continuava pegando fogo. A missão da União Europeia no Mar Vermelho disse que não havia vazamento de petróleo. Segundo a missão iraniana na ONU, diversos países pediram aos Houthis que concordassem com uma trégua temporária para que a embarcação fosse retirada do Mar Vermelho. "Em consideração às preocupações humanitárias e ambientais, Ansarullah [os Houthis] concordaram com o pedido", disse o Irã. Logo depois, os Houthis emitiram um comunicado afirmando que não haverá uma trégua total e que o grupo permitirá apenas o reboque do petroleiro. O ataque O governo grego afirmou que os rebeldes usaram dois botes pequenos para lançar vários projéteis contra o navio. A tripulação conseguiu deixar o petroleiro antes de um dos lançamentos provocar uma explosão. O navio estava carregado com 150 mil toneladas de petróleo cru. A embarcação saiu do Iraque com destino a Grécia. Desde novembro, rebeldes houthis estão atacando navios comerciais no Mar Vermelho em protesto à guerra de Israel na Faixa Gaza. O grupo tem o apoio do Irã e controla boa parte do Iêmen. Nos últimos meses, os rebeldes conseguiram naufragar dois navios e provocar a morte de três tripulantes. Os Houthis garantem que não vão parar as hostilidades enquanto Israel permanecer em Gaza. Os ataques fizeram com que empresas refizessem rotas comerciais para evitar o Mar Vermelho e o Canal de Suez. Com isso, os navios estão contornando a África, tornando a viagem muito mais longa e cara. Fonte: G1 Leia Também Houthis aceitam trégua no Mar Vermelho para retirada de navio que explodiu após ataque, diz Irã Atirador que tentou matar Donald Trump pesquisou por comícios de Trump e Biden antes do ataque, diz FBI MP Itinerante: Aos 50 anos, autônomo obtém documento para emitir certidão de nascimento Arritmia cardíaca: entenda condição que matou zagueiro uruguaio Brasil tem mais de 632 mil crianças em fila de espera por creche Twitter Facebook instagram pinterest