INSATISFAÇÃO Biden diz que Netanyahu não fez o suficiente para libertar reféns do Hamas Publicada em 03/09/2024 às 10:36 O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou que o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, não tem feito o suficiente para libertar os reféns que estão em poder do grupo extremista Hamas desde 7 de outubro de 2023. Biden subiu o tom contra Netanyahu em meio aos protestos de israelenses por um acordo para a libertação dos reféns. O democrata demonstrou sua insatisfação ao ser questionado por jornalistas na chegada à Casa Branca nesta segunda-feira (2). Repórter questionou a Biden se ele considera que o premiê de Israel "está fazendo o suficiente" para fechar acordo que liberte os reféns e restabeleça a paz. Sincero, o presidente norte-americano respondeu à pergunta com apenas um "não". Entretanto, Biden salientou que mantém "esperanças" por um acordo entre os dois lados do conflito. "A esperança é eterna", destacou o democrata. Estados Unidos querem dar um "ultimato" a Israel e ao Hamas por um cessar-fogo na guerra. O governo norte-americano conversa com Egito e o Catar para acertar detalhes de um acordo final do tipo "pegue ou deixe", segundo o jornal The Washington Post. Demonstrações de insatisfação dos EUA acontecem em meio a protestos da população de Israel. Centenas de milhares de civis foram às ruas do país judeu neste domingo (1º) após a descoberta dos corpos de seis reféns em um túnel em Rafah. As Forças de Defesa de Israel e os EUA acreditam que os reféns foram mortos por terroristas pouco antes dos corpos serem encontrados. Parte dos manifestantes culpa Netanyahu pelo fracasso nas negociações de paz com o Hamas. O primeiro-ministro reagiu ao anúncio de greve feito por sindicais, que ele chamou de "vergonha". O premiê israelense também afirmou que só descansará quando capturar os responsáveis pela morte dos seis reféns. Ele diz que Israel está comprometido a chegar a um acordo com Hamas, mas que "quem mata reféns não quer um acordo". Conflito entre Israel e Hamas escalou após o grupo extremista invadir o estado judeu no dia 7 de outubro, matar centenas de civis e fazer reféns. O governo israelense reagiu com a declaração de guerra, que já deixou mais de 40 mil civis palestinos mortos, boa parte das vítimas crianças, além de destruir a cidade de Gaza. Países como o Brasil têm insistido em um cessar-fogo, mas os EUA e Israel declinaram de várias propostas apresentadas na ONU (Organização das Nações Unidas). Fonte: NOTÍCIAS AO MINUTO Leia Também Biden diz que Netanyahu não fez o suficiente para libertar reféns do Hamas Governo do Congo afirma que 129 pessoas morreram em tentativa de fuga de prisão Nicolás Maduro decreta adiantamento do Natal na Venezuela para 1º de outubro SINTERO busca garantia de direitos em reunião com o MGI sobre transposição de cargos e aposentadoria Toffoli manda prender condenados pelo incêndio na Boate Kiss Twitter Facebook instagram pinterest