ELEIÇÕES EUA FBI diz que agente a serviço do Irã tentou oferecer a jornalistas dossiê contra Trump, afirma jornal Publicada em 13/09/2024 às 15:04 O FBI disse nesta quinta-feira (12) que uma investigação detectou um agente que estaria a serviço do Irã tentando oferecer um dossiê contra Donald Trump para jornalistas dos Estados Unidos, segundo o jornal americano "The Washington Post". Segundo o jornal, o Departamento de Justiça dos Estados Unidos está preparando acusações criminais contra esse agente baseado na investigação da agência, que teria praticado ataques hackers e vazamento de dados da campanha de Trump. Em agosto, o FBI havia dito que o Irã havia hackeado a campanha do republicano e que estava investigando o caso. Uma semana antes, a campanha de Trump afirmou que havia sido alvo de ataque hacker após o site americano "Político" ter revelado que foram oferecidos documentos confidenciais da equipe republicana. A investigação do FBI focou em uma persona online chamada "Robert", que teria entrado em contato com jornalistas americanos, e compartilhado documentos da campanha de Trump, alegando falsamente tê-los obtido enquanto trabalhava para o republicano, segundo as fontes do "The Washington Post", que falaram em condição de anonimato ao jornal. Na verdade, esses arquivos da campanha de Trump teriam sido roubados de contas de e-mail de assessores do candidato. Um dos alvos dos hackers foi Susie Wiles, uma das mais altas funcionárias da campanha presidencial de Trump nas eleições deste ano. De acordo com as fontes, os investigadores do FBI acreditam que esse "Robert" estaria agindo em nome do governo iraniano. Segundo o "The Washington Post", o Departamento de Justiça dos EUA pode apresentar acusações criminais contra esse hacker iraniano nos próximos dias. Quando anunciou o início da investigação, o FBI disse que o Irã montou uma operação hacker com o objetivo de interferir nas eleições dos Estados Unidos para "minar a confiança" nas instituições democráticas. "Observamos uma atividade iraniana cada vez mais agressiva durante este ciclo eleitoral, envolvendo especificamente operações de influência visando o público americano e operações cibernéticas com alvo nas campanhas presidenciais", afirma o comunicado das autoridades. Um relatório da Google de agosto afirmou que as campanhas de Trump e Kamala Harris foram alvos de hackeres iranianos. A campanha de Kamala também afirmou oficialmente ter sido alvo de ataques cibernéticos. Um relatório da Microsoft de agosto também mencionou "aumento de atividades iranianas" realizando "influência maligna" nas eleições dos EUA. A Meta --empresa mãe do WhatsApp, Instagram e Facebook-- também disse que identificou um grupo iraniano, chamado APT42, atacando integrantes das campanhas de ambos os partidos. O governo do Irã negou as acusações e disse que não tem nada a ver com os ataques hackers. Irã nas eleições dos EUA O Irã já apareceu relacionado a Trump outra vez nestas eleições. Autoridades do governo dos EUA disseram à agência Associated Press que o governo Biden recebeu informações sobre um plano iraniano para tentar assassinar o ex-presidente Donald Trump, e que o Serviço Secreto aumentou a proteção de Trump após a identificação dessa ameaça iraniana. O Irã negou a existência de um plano dessa natureza e chamou a acusação de "infundada e maliciosa". O plano atribuído ao Irã não teria relação com o atentado sofrido por Trump em 13 de julho, quando um atirador acertou o republicano na orelha durante um comício na Pensilvânia. Fonte: G1 Leia Também FBI diz que agente a serviço do Irã tentou oferecer a jornalistas dossiê contra Trump Após fala de Trump, Biden diz que ataques a imigrantes haitianos têm que parar Papa critica Kamala e Trump e pede que católicos dos EUA escolham o "mal menor" EUA cedem a Putin e negam autorização para Ucrânia usar mísseis Alexandre de Moraes transfere R$ 18 milhões da Starlink para a União Twitter Facebook instagram pinterest