RD POLÍTICA Agressividade na campanha em Porto Velho preocupa, Gasolina custa R$ 7,28 o litro na capital, por que o etanol subiu de preço se é oriundo do Mato Grosso? Publicada em 21/10/2024 às 13:51 Segundo – Nas eleições em primeiro turno, do último dia 6, Mariana Carvalho somou 111.329 votos (44,53% dos válidos) e Leo Moraes, 64.125 votos (25,65%). No total foram 250.013 votos válidos, 7.371 (2,74%) brancos e 11.201 (4,17%) nulos. A abstenção foi de 25,86%, número considerado elevado para uma eleição que envolve diretamente a comunidade local, pois além de o cargo de prefeito e vice, também estão a disputa pelo cargo de vereador. Somando abstenção, nulos e brancos temos uma porcentagem elevada de votos não válidos, em torno de 37% dos eleitores da capital. A diferença entre Mariana e Leo de quase 19% poderá influenciar de forma decisiva no resultado do segundo turno. Turno – A ostensividade da campanha em primeiro turno do grupo de Mariana, formado por vários partidos, desnecessária, porque com sete candidatos, sendo ao menos quatro em condições de chegarem ao segundo turno era impossível um candidato, mesmo Mariana, com enorme infraestrutura, sempre apontada como ponteira nas pesquisas teria condições de somar 50% mais um dos votos válidos. A insistência em realizar uma campanha agressiva para vencer as eleições em primeiro turno foi uma estratégia errônea, teimosia da coordenação de campanha. Isso também ocorreu com Hildon Chaves (PSDB), prefeito reeleito na campanha de 2020. Fomentado pela assessoria jogou tudo no primeiro turno e foi para o segundo com a ex-vereadora Cristina Cruz (PP), que fez uma campanha bem franciscana. Ganhou no segundo, mas com menos de 10% dos votos válidos. Combustível – Os preços abusivos dos combustíveis (gasolina etanol e diesel) em Rondônia são uma afronta ao consumidor. A desculpa, que devido a navegação no Rio Madeira estar comprometida, limitada, pelo longo período de estiagem não tem sentido. A navegação noturna está suspensa há meses, a diurna limitada a embarcações com cargas mínimas, porque o leito do Madeira não apresenta plenas condições de segurança. É importante destacar, que Rondônia e Acre recebem diesel e gasolina da destilaria de Manaus e depende do transporte fluvial, porque o tráfego pela BR 319, única ligação terrestre de Manaus com os demais Estados, via Rondônia, está comprometido, pois a rodovia, construída na década de 70, “burramente” não tem manutenção e reconstrução de trechos devido a interferências de ONGs que mandam e desmandam na Amazônia com conivência de “otoridades” do Governo Federal. Combustível II – Em razão da estiagem prolongada do último Verão Amazônico (meses sem chuvas), a navegação foi e continua prejudicada, porque não tivemos chuvas suficientes nas cabeceiras do Madeira. O volume de cargas no Porto de Porto Velho foi reduzido em 60%; a população ribeirinha ficou desassistida, sem água potável, porque os poços e fontes secaram e faltou –como ainda faltam– alimentos. E a gasolina, que custava há dias em torno de R$ 6,88 o litro, e hoje está R$ 7,28 o litro. O que não se enquadra no cartel do diesel e gasolina em Rondônia é o preço do álcool, que está acima de R$ 5,49 o litro. Até a última semana era possível comprar a R$ 4,99 o litro. Por que elevar o preço do etanol se a sua origem não tem nada a ver com a navegação? O etanol de Rondônia vem do Mato Grosso. Até quando quem precisa abastecer seus veículos automotores serão explorados abusivamente em Rondônia? Eleições – Teremos uma semana das mais tensas na política em Porto Velho, devido as eleições em segundo turno entre Mariana e Leo Moraes. Ambos têm seis dias para convencer os mais de 360 mil eleitores da capital, que é o melhor candidato. Inclusive os cerca de 25%, que não votaram nas eleições em primeiro turno, do último dia 6, que certamente terá enorme influência no resultado das urnas. A diferença entre Mariana e Leo no primeiro turno foi pouco menos de 30% dos votos válidos, mas eleições em segundo turno, que são polarizadas são totalmente diferentes, pois o eleitor terá somente dois nomes para escolher. O trabalho de ambos durante a semana será fundamental na votação de domingo (27). Quem tiver competência e organização certamente terá sucesso. Respigo Lamentável a “guerra” entre os “assessores” e “puxa-sacos” dos candidatos a prefeito de Porto Velho, Leo Moraes (Podemos) e Mariana Carvalho (União) nas redes sociais. Pesquisas “frias”, denúncias vazias fazem parte da disputa à sucessão municipal na capital +++ Os dois jovens candidatos, ambos identificados com os problemas e soluções para Porto Velho deveriam utilizar melhor as redes sociais. Há décadas a política do denuncismo não funciona +++ E o Flamengo conseguiu um empate (1x1) hercúleo com o Corinthians em São Paulo, no domingo (20) e conseguiu se classificar para a fase final da Copa do Brasil. O time carioca, que tinha vencido o primeiro jogo (1x0) no Maracanã foi favorecido com o empate +++ O Flamengo jogou com um atleta a menos desde os 27 minutos do primeiro tempo, devido a expulsão de Bruno Henrique. E o Timão não teve competência para reverter o resultado do jogo de ida no Maracanã +++ Em Ji-Paraná o prefeito-eleito, deputado estadual Affonso Cândido (PL) já prepara a transição. Esta semana deverá anunciar alguns nomes para comandar a passagem de governo municipal, pois a partir de janeiro assumirá o comando do segundo maior e mais importante município de Rondônia. Fonte: Waldir Costa / Rondônia Dinâmica Leia Também Agressividade na campanha em Porto Velho preocupa, Gasolina custa R$ 7,28 o litro na capital, por que o etanol subiu de preço? 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