GUJARÁ-MIRIM Comunidades indígenas ficam isoladas por seca no rio Pacaás, um ano após cheia histórica Publicada em 10/10/2024 às 11:35 O rio Pacaás em Rondônia secou e deixou pelo menos 10 comunidades indígenas isoladas em Guajará-Mirim (RO), já que a único meio de acesso - o rio - se tornou inavegável. A seca extrema tem afetado diretamente a chegada de mantimentos e atendimento à saúde. “Não temos combustível, remédios, nem alimentos. Vivemos no isolamento e isso tem se tornado insustentável”, relata Adriano Cabixi, liderança de Pedreira, uma das comunidades afetadas. Por causa da seca, o trajeto que antes durava 7 dias (ida e volta) de barco até a cidade de Guajará-Mirim (RO) passa a ser feito em 18 dias. Isso porque em boa parte do caminho eles precisam ir a pé, arrastando a embarcação. O cenário crítico fez com que os moradores de Pedreira viajassem por seis dias até chegar na zona eleitoral mais próxima. No entanto, muitos não possuem embarcações e recursos suficientes para fazer a viagem. Mais de 20 pessoas ficaram sem votar. As quatro comunidades já enfrentaram desafios relacionados a eventos extremos em anos anteriores. Em 2023, elas foram atingidas por uma enchente histórica que destruiu plantações e forçou muitas famílias a deixarem suas casas. Em 2024 eles passam pela maior seca de Rondônia. “A gente perdeu tudo com a cheia no ano passado e agora passamos pela maior seca. Não sabemos o que está acontecendo” , comenta. Fonte: O MAMORÉ Leia Também Comunidades indígenas ficam isoladas por seca no rio Pacaás, um ano após cheia histórica Inscrições abertas para curso gratuito de produção de embutidos e defumados em Nova Mamoré Campus Calama sediará Encontro de Práticas de Ensino de Geografia da Região Norte TRE-RJ condena Crivella por abuso de poder nas eleições de 2020 Revalida: Inep divulga pontuação final do exame de diplomas médicos Twitter Facebook instagram pinterest