ESPIONAGEM Israelenses são acusados de fazer 600 missões de espionagem para o Irã; crime é sujeito a prisão perpétua Publicada em 21/10/2024 às 11:27 Sete israelenses foram acusados pelo Ministério Público de Israel de executarem espionagem para o Irã , nesta segunda-feira (21). O grupo, formado por judeus vindos do Azerbaijão, residentes de Haifa, no norte, inclui dois menores, um soldado desertor e um pai e seu filho. De acordo com os promotores, em dois anos, eles realizaram cerca de 600 missões para o Irã, incluindo a coleta de inteligência em locais militares e de infraestrutura sensíveis e a identificação de potenciais alvos humanos. A denúncia oficial dos sete, que deve incluir o crime de assistência ao inimigo durante a guerra - cuja pena é a prisão perpétua -, será apresentada pelo Ministério Público ao tribunal na sexta-feira (25). ✅ Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp Segundo a investigação da polícia, que prendeu os suspeitos há pouco mais de um mês, eles eram motivados puramente pelo ganho financeiro, recebendo pagamento em várias quantias dependendo do risco da operação. O líder do grupo supostamente recebia as ordens através de um intermediário turco e direcionava os outros. Eles teriam recebido milhares de shekels, com pagamentos feitos por intermediários russos que iam a Israel. A polícia também apreendeu dezenas de documentos durante a investigação. O chefe do Departamento de Segurança de Israel revelou que os alvos atingidos pelo Irã no começo do mês, quando foi disparada uma grande salva de mísseis contra o território israelense, haviam sido monitorados e indicados pelo grupo. Eles foram enviados para fotografá-los antes do ataque e, depois, para verificar a extensão dos danos. A Procuradoria do Estado ressaltou que “este é um dos casos mais graves investigados nos últimos anos”. O Shin Bet começou a investigar há dois meses. Irã diz que morte de líder do Hamas fortaleceu 'o espírito de resistência' Missão do Irã na ONU publicou mensagem sobre a morte de Yahya Sinwar — Foto: Reprodução/X A missão do Irã na ONU afirmou, na quinta-feira (17), que a morte do chefe do Hamas, Yahya Sinwar, fortalecerá o "espírito da resistência". O governo iraniano, que tem o Hamas como aliado, afirmou que enquanto houver ocupação e agressão contra o território palestino, a resistência perdurará e, sem citar Israel, afirmou que Sinwar estava enfrentando o "inimigo" no campo de batalha e com trajes de combate. "Ele se tornará um modelo para os jovens e crianças que levarão adiante seu caminho em direção à libertação da Palestina", afirmou. Enquanto isso, a comunidade internacional aguarda um contra-ataque de Israel contra o Irã. No dia 1º de outubro, dezenas misseis iranianos foram disparados contra o território israelense em represália a mortes de aliados do Irã, como a do chefe do Hezbollah, Hassan Nasrallah. Segundo o jornal americano "The Washington Post", a resposta israelense deve acontecer antes das eleições nos Estados Unidos, marcadas para 5 de novembro. Fonte: G1 Leia Também Israelenses são acusados de fazer 600 missões de espionagem para o Irã; crime é sujeito a prisão perpétua Chefe da agência da ONU diz que Israel impede ajuda humanitária em Gaza: "Pessoas que tentam fugir estão sendo mortas" Eleições 2024: no PR, partido de Ratinho Júnior elege prefeitos em 162 municípios, no 1° turno MP de Rondônia aponta irregularidades no Festival Folclórico de Guajará-Mirim SINJUR promove roda de conversa para celebrar o mês dos direitos da pessoa idosa Twitter Facebook instagram pinterest