PREFERÊNCIA Melania se opõe a Trump e defende direito ao aborto em novo livro Publicada em 03/10/2024 às 15:42 Melania Trump, mulher de Donald Trump e primeira-dama dos Estados Unidos até 2021, defende em seu livro de memórias o direito ao aborto, segundo o jornal britânico The Guardian, que teve acesso à obra ainda não publicada, "Melania". "É imperativo garantir que as mulheres tenham autonomia ao decidir suas preferências em relação a ter filhos, com base em suas próprias convicções, livres de intervenções ou pressões do governo", escreve ela no livro que deverá ser publicado no próximo dia 8, no formato digital e em inglês, a menos de um mês das eleições americanas, previstas para 5 de novembro. "Por que qualquer pessoa além da própria mulher deveria ter poder de determinar o que ela faz com seu próprio corpo? O direito fundamental à liberdade individual de uma mulher, de sua própria vida, lhe dá autoridade para encerrar uma gravidez caso ela deseje", continua. Na atual campanha de Donald Trump à Presidência dos Estados Unidos, o tema do direito ao aborto vem sendo central. Polêmico, é um dos principais pontos de dissonância entre o seu Partido Republicano e os democratas. Nos últimos anos, os americanos viram a implementação de restrições relacionadas ao tema. Em 2022, a Suprema Corte, de maioria conservadora, votou para derrubar a Roe vs. Wade, decisão que havia liberado o aborto de forma constitucional em todo o país desde 1973. Assim, o tribunal deixou a cargo de cada estado definir a própria legislação para o assunto. Recentemente, o candidato a vice na chapa encabeçada por Trump, J.D. Vance, voltou a fazer do tema um dos focos de debate entre republicanos e democratas ao dizer que apoiaria uma proibição do aborto em todo o território americano. Na obra, Melania Trump, que raramente expressa opiniões políticas em público, escreve ainda que, durante toda a sua vida adulta, vem carregando a crença de que as mulheres devem ser livres para opinar sobre os próprios corpos e para encerrar uma gravidez indesejada. A ex-primeira-dama também discorda do marido ao falar sobre políticas de imigração, destacando que ela própria é imigrante –ela nasceu na Eslovênia. "Desavenças políticas ocasionais entre meu marido e eu são parte do nosso relacionamento, mas eu acredito que o melhor é confrontá-lo com minhas opiniões de forma privada, não pública", afirma. O livro de memórias ainda não tem data para publicação em português. Fonte: NOTÍCIAS AO MINUTO Leia Também Melania se opõe a Trump e defende direito ao aborto em novo livro Israel diz que mostrará força para o Irã "em breve" e afirma considerar "todas as opções" se diplomacia falhar PRF está proibida de fazer bloqueios durante eleições, diz Lewandowski Cinco missões nacionais de observação atuarão nas eleições municipais Presidente do TSE conclama eleitores a comparecem às urnas Twitter Facebook instagram pinterest