OPINIÃO 2025 e os desafios de Léo Moraes na Prefeitura de Porto Velho Publicada em 30/11/2024 às 10:46 O ano está terminando, faltando somente o mês de dezembro. Novembro e a semana terminam hoje (30). As atenções estão voltadas para as festas natalinas e do novo ano que está chegando. Os municípios também estarão em festa no primeiro dia de 2025, quando prefeitos, vices e vereadores reeleitos e eleitos estarão iniciando um novo mandato de 4 anos. Porto Velho, capital de Rondônia, com população estimada em mais de 460 mil pessoas, terá um novo prefeito a partir de janeiro, após dois mandatos seguidos de Hildon Chaves (PSDB). Ex-vereador, ex-deputado estadual e ex-deputado federal, Léo Moraes (Podemos), eleito prefeito em outubro último, terá uma difícil missão a partir do próximo ano. Léo Moraes assumirá com uma câmara de vereadores de 23 membros; até a atual legislatura, eram 21. Dos eleitos, nenhum fazia parte de apoio na sua campanha política. Foi eleito em segundo turno com 56,18% dos votos válidos. Mariana Carvalho (União) ficou em segundo lugar na disputa do segundo turno na capital de Rondônia, com 43,82% dos votos. No primeiro turno, Mariana somou 44,53% dos votos, e Léo Moraes, 25,65% dos votos. Foi uma virada histórica do primeiro para o segundo turno. O prefeito Hildon Chaves está deixando um trabalho eficiente nos seus dois mandatos seguidos. Teve ótimo desempenho na recuperação e pavimentação de ruas no centro, bairros e distritos. O mesmo ocorreu na educação, onde Porto Velho tem sistema diferenciado, devido à enorme população ribeirinha onde os professores necessitam de barcos para ministrar aulas e também alunos. Trabalhou bem na saúde, mesmo enfrentando o período de pandemia com a covid-19, e manteve transitáveis os mais de 7 mil quilômetros de estradas vicinais. Porto Velho é um município enorme (mais de 34 mil km²) em área territorial. Temos Distritos, como a Ponta do Abunã, distante 400 km da sede. A malha de estradas vicinais tem mais de 7 mil km. A população ribeirinha tem 52 comunidades e mais de 1,5 mil quilômetros de extensão em água. Na cidade, a situação não é diferente, e o prefeito-eleito Léo Moraes, que foi um vereador dos mais atuantes, conhece bem os problemas e soluções para o município. Por isso, teve uma meteórica ascensão na política. Além dos problemas já citados, terá que administrar o primeiro ano com o orçamento elaborado pela atual administração, que não deve estar fora da realidade, pois Hildon e sua equipe trabalharam bem o projeto orçamentário para 2025. Um problema crônico da capital de Rondônia é o saneamento básico. Porto Velho tem pouco mais de 5% da população atendida com rede de esgoto, a maioria obra dos fundadores da cidade, que já é centenária. Porto Velho chegou a ter disponibilizado, pelo primeiro governo do presidente Lula da Silva e primeiro mandato do prefeito Roberto Sobrinho, ambos do PT, R$ 600 milhões depositados na Caixa Econômica Federal durante anos para investimento em saneamento básico. Os recursos voltaram para os cofres da União porque não foi elaborado o projeto, devido à intervenção de um vereador, que é melhor nem citar o nome, que travou o repasse dos recursos. Léo Moraes sempre teve em seus planos de governo, mesmo quando candidato em outra oportunidade, mas não conseguiu se eleger, melhorar a mobilidade urbana de Porto Velho, que é péssima. As calçadas no centro e bairros são irregulares, inclusive com degraus, o que impede a circulação de pessoas com dificuldades de locomoção. No centro da cidade e nos bairros de maior movimento, as calçadas, mesmo irregulares, servem de “comércio” para os ambulantes. Eles ocupam o local dos pedestres e também o estacionamento, como na Avenida 7 de Setembro, onde vários “pontos de vendas” são cobertos com a ajuda dos carros dos vendedores, que servem de apoio para as barracas. Ocupam o estacionamento e a calçada. Em outras oportunidades, já abordamos a situação e alertamos que as cobranças da futura equipe de Léo Moraes serão grandes. Hildon está deixando a prefeitura com uma folha considerável de serviços prestados. Não foi como o saudoso Jaime Lerner, para Curitiba, mas está deixando um legado. O povo demonstrou que tem confiança em Léo Moraes, e isso ficou provado nas urnas, principalmente no segundo turno, quando ele conseguiu uma virada épica. As cobranças também serão muitas, por isso a composição de uma equipe homogênea, onde estarão técnicos e políticos, é fundamental para que o jovem prefeito-eleito possa deixar sua marca de administrador público, pois líder político já provou que é. Fonte: Waldir Costa / Rondônia Dinâmica Leia Também 2025 e os desafios de Léo Moraes na Prefeitura de Porto Velho Deputado de Rondônia ‘‘ressuscita’’ notícia falsa sobre Dilma enquanto Bolsonaro praticamente implora por anistia Deputado Dr. Luis do Hospital destina R$ 3 milhões para prefeitura de Jaru na aquisição de nova frota de veículos Deputada Sílvia Cristina assegura R$ 100 mil para a Apae de Machadinho do Oeste Deputado Camargo entrega rádios comunicadores para a Polícia Militar de Ariquemes Twitter Facebook instagram pinterest