CELEBRAÇÃO A CULTURA Duelo da Fronteira encanta público com enredos sobre cultura e lendas amazônicas Publicada em 20/11/2024 às 09:07 O som dos tambores ecoou no Bumbódromo Márcio Menacho, na madrugada deste domingo (17) e madrugada de segunda-feira (18), em Guajará-Mirim. Apesar do atraso causado pela chuva, as duas noites,o Duelo na Fronteira apresentou um espetáculo repleto de coreografias, fantasias exuberantes e enredos que celebraram a cultura e as lendas amazônicas. Bois-bumbás apresentaram lendas amazônicas Na primeira noite de apresentação dos bois-bumás, o Malhadinho iniciou a batalha com o enredo "Tekohá - este chão é nossa essência". O boi contou a lenda da "Mulher-Árvore", que faz a conexão entre a história de uma jovem e a Estrada de Ferro Madeira-Mamoré. Para representar a personagem, uma alegoria gigante foi exibida na arena. Enquanto o boi contrário permanecia em silêncio, o Malhadinho destacou a importância da Festa do Divino Espírito Santo, uma romaria católica aquática que percorre cidades de Rondônia e da Bolívia. A agremiação também celebrou a força das mulheres, com ênfase na lenda das índias guerreiras da Amazônia, e homenageou a liderança de Tereza de Benguela, chefe do Quilombo do Quariterê, no Vale do Guaporé. Povos originários dançaram em prol da preservação da floresta, enquanto pássaros gigantes levaram a cunhã-poranga para o Bumbódromo. “Escolhi torcer pelo boi Malhadinho, que vai ganhar este ano”, afirmou Margareth Maloney, economista, de 63 anos, residente em Porto Velho. Ela participou do festival pela primeira vez. Após a apresentação do Malhadinho, a programação fez uma pausa. Já na manhã de segunda-feira, Malhadinho encerrou o segundo dia de apresentações. A torcida do Flor do Campo estava ansiosa pelo início da apresentação e deu um show de animação. Uma alegoria gigante de arara vermelha conduziu a porta-estandarte até a arena. Iniciando a apresentação já madrugada de domingo, no segundo dia de apresentação dos bois-bumbás o Flor do Campo abriu o duelo. A agremiação abordou os malefícios da colonização para os indígenas e a resistência desses povos. A chegada dos europeus foi ilustrada pela alegoria de um barco. De dentro dele, surgiu uma anaconda, protetora dos rios. Entoada por um berrante, uma toada ressaltou a importância do pescador em Rondônia. O boi vermelho e branco saiu de dentro da alegoria de um peixe gigante, surpreendendo os espectadores. Fonte: O MAMORÉ Leia Também Duelo da Fronteira encanta público com enredos sobre cultura e lendas amazônicas Prefeitura de Rolim de Moura alerta para contribuinte não cair golpe ao receber e-mail Incra apresenta resultados do trabalho nas comunidades quilombolas Energisa promove campanha de negociação de débitos neste sábado (23/11) em Rondônia Semed lança Central Única de Vagas para matrículas em creches Twitter Facebook instagram pinterest