EVENTO Judiciário fomenta o combate ao racismo institucional com programação dentro dos 21 dias de ativismo Publicada em 25/11/2024 às 17:01 A juíza-ouvidora do STF, Flávia Martins de Carvalho, dentro da programação de 21 dias de ativismo pelo fim da violência contra mulher, fez palestra sobre as barreiras que impedem a ascensão de mulheres e negros em cargos que no imaginário da população não seriam adequados a essa parcela da sociedade. O evento, no auditório do MPRO, nesta segunda-feira, 25 de novembro, contou com a participação de magistrados do TJRO, como o coordenador da Coordenadoria da Mulher em situação de violência do TJRO, desembargador Álvaro Kalix Ferro, a juíza auxiliar da Presidência, Valdirene Clementele e a juíza que integra o Comissão Interinstitucional de Equidade de Gênero, Raça e Diversidade do TJRO, Míria Nascimento. Também com a participação da juíza ouvidora do Supremo Tribunal Federal (STF) e juíza auxiliar do ministro Luís Roberto Barroso, Flávia Martins de Carvalho, na terça-feira, dia 26, a Comissão de Prevenção e Combate ao Assédio Moral, Sexual e à Discriminação (CPCAD) em continuidade à Semana de Combate ao Assédio e à Discriminação, realizada em maio de 2024, promove o evento Formação Continuada em Questões Raciais. A prática “Equidade Racial do Poder Judiciário”, do Tribunal de Justiça de Rondônia (TJRO), conquistou o primeiro lugar da primeira edição do Prêmio Equidade Racial do Poder Judiciário. A formação tem como objetivo a difusão das diretrizes do Pacto Nacional do Judiciário pela Equidade Racial, visando o enfrentamento do racismo institucional e a garantia da igualdade de direitos no acesso e prestação de serviços judiciais. Após a mesa de abertura, no auditório do edifício-sede do TJRO, a juíza Flávia Martins, proferirá a palestra “Direito e Questões Raciais”; na qual abordará os conceitos fundamentais relacionados à raça, racismo e desigualdades étnico-raciais no contexto jurídico, identificando as principais legislações e normativas nacionais e internacionais que tratam da equidade racial no sistema judicial. Por fim, falará sobre como adotar práticas preventivas em relação ao racismo e discriminação, bem como para reconhecer as consequências e diferentes estratégias de ação diante de situações de preconceito. Na sequência, os membros da CPCAD apresentarão o Protocolo para Gestores e manual de procedimentos da Comissão. STF na Escola No mesmo dia, Flávia Martins de Carvalho ministrará a palestra pelo Programa “STF na Escola” para 250 alunos(as) no auditório do Campus Calama do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO). Essa iniciativa de educação cidadã do Supremo é voltada para estudantes do ensino fundamental e médio, explicando de maneira didática e acessível o papel e atribuições do STF, a importância da Constituição Federal, direitos e deveres do cidadão e o funcionamento da democracia. Na ocasião, haverá ainda a distribuição de brindes do programa aos estudantes. A iniciativa tem o objetivo de explicar o papel da Suprema Corte, da Constituição Federal e da democracia. Tem como público-alvo estudantes do ensino fundamental e médio de escolas públicas e privadas e duas possibilidades: representantes do STF vão até as escolas, para explicarem o funcionamento dos Poderes e do Judiciário; ou grupos de estudantes visita o Tribunal, para conhecerem as instalações e a história da Corte, além de assistirem ao início da sessão de julgamento no Plenário. Acesse agora a página do projeto para conhecer seus jogos on-line e solicitar a participação da sua escola! 21 dias O movimento criado pelo CNJ, que busca sensibilizar a sociedade para o tema, sobretudo no Judiciário, se inspira na ação mundial denominada 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a mulher, que se iniciou em 1991, intitulada “as mariposas”, em homenagem às irmãs Pátria, Minerva e Maria Teresa, assassinadas, em 1960, na República Dominicana. Submetidas às mais diversas situações de violência e tortura, dentre elas, o estupro, as irmãs foram silenciadas pelo regime ditatorial de Rafael Trujillo, no dia 25 de novembro de 1960. A campanha está em sintonia com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) previstos na Agenda 2030, elaborados pela Organização das Nações Unidas (ONU), que visam estimular ações para o alcance da igualdade de gênero e o empoderamento de todas as mulheres e meninas. Os ODSs buscam assegurar também a eliminação de todas as formas de violência contra todas as mulheres e meninas nas esferas públicas e privadas, incluindo o tráfico e exploração sexual. Fonte: TJ /RO Leia Também Judiciário fomenta o combate ao racismo institucional com programação dentro dos 21 dias de ativismo Maior evento acadêmico da UFRJ divulga cerca 6,5 mil pesquisas STF prorroga para 2025 prazo de conciliação sobre marco temporal Estudantes fazem a prova do Enade neste domingo Pé-de-Meia: pagamento a estudantes começa nesta segunda Twitter Facebook instagram pinterest