NOVA LEI Putin vai perdoar dívidas de quem se alistar para combater na Ucrânia Publicada em 25/11/2024 às 15:33 Uma nova lei permitirá que todas as pessoas que assinarem um contrato de um ano para lutar na Ucrânia a partir de 1º de dezembro fiquem livres de suas dívidas. Essa medida também será estendida aos seus cônjuges. O valor máximo das dívidas que poderão ser quitadas é de 10 milhões de rublos, o equivalente a aproximadamente 500 mil reais, com base na taxa de câmbio atual. A legislação, aprovada pelo parlamento russo na última terça-feira e sancionada no sábado, é considerada por especialistas um incentivo significativo, já que a Rússia busca atrair voluntários para um conflito que já ultrapassa mil dias. Segundo o analista político Georgi Bovt, que comentou a medida na plataforma Telegram, a nova lei oferece a "centenas de milhares de pessoas a chance de se livrarem de um pesado fardo financeiro". Além de voluntários, a legislação também se aplica a conscritos e pessoas convocadas para a "operação militar especial", como Moscou se refere à ofensiva na Ucrânia. Embora, teoricamente, os conscritos não possam ser enviados para a linha de frente, eles podem optar por assinar um contrato para integrar o exército profissional, o que permitiria seu envio para o conflito. Essa nova medida pode servir como motivação para tais decisões. Na Rússia, as taxas de juros são extremamente altas, e muitos cidadãos têm poucas ou nenhuma poupança financeira, tornando a proposta ainda mais atrativa. A Ucrânia também possui legislação semelhante, que concede condições preferenciais para empréstimos aos combatentes e, em alguns casos, permite o cancelamento de suas dívidas. Fonte: NOTÍCIAS AO MINUTO Leia Também Putin vai perdoar dívidas de quem se alistar para combater na Ucrânia Fé e cannabis: O que as religiões realmente dizem sobre a maconha Primeira parcela do décimo terceiro deve ser paga até esta sexta Dino determina que cemitérios cobrem valores anteriores à privatização Maioria do STF vota por manter símbolos religiosos em órgãos públicos Twitter Facebook instagram pinterest