"EXCLUSÃO" Trump planeja dispensar 15 mil militares trans das forças armadas Publicada em 26/11/2024 às 10:41 Os militares trans estão à mercê do vaivém de ordens executivas que revogam, a cada mandato presidencial nos Estados Unidos, medidas tomadas pelo governo anterior. Agora é a vez de Donald Trump, que planeja dispensar as tropas transgênero que servem nas forças armadas assim que tomar posse, cumprindo uma de suas mais enfáticas promessas de campanha — a de acabar com o que chamou nos comícios de “loucura trans”. De acordo com o jornal britânico “The Times”, o presidente eleito deverá emitir uma nova ordem removendo, por motivos médicos, cerca de 15 mil militares do serviço militar e impedindo futuros alistamentos de trans. A equipe de transição de Trump não confirmou a informação, mas a medida ratificaria a retórica replicada por Trump. Em seus comícios ele anunciou que proibiria o Departamento de Assuntos de Veteranos de desperdiçar “um único centavo para financiar cirurgias transgênero ou procedimentos de mudança de sexo”. “Esses preciosos dólares dos contribuintes deveriam ser destinados a cuidar de nossos veteranos necessitados, não para reembolsar experimentos radicais de gênero para a esquerda comunista. Também restaurarei a proibição de transgêneros nas forças armadas”, assegurou. Indicado para ser o secretário de Defesa do novo governo, o apresentador da Fox News Pete Hegseth reforça a tese da expulsão e faz críticas ao foco militar em diversidade e inclusão, sob o argumento de que “pessoas trans trazem complicações”. Veterano em duas guerras, Hegseth sugeriu que demitiria o presidente do Estado-Maior Conjunto, general da Força Aérea CQ Brown, e outros oficiais por envolvimento em iniciativas woke. Antes da eleição, ele condenou a liderança “efeminada” nas forças armadas e conclamou “o próximo comandante em chefe a fazer uma limpeza” no setor. No início de seu primeiro governo, em 2017, Donald Trump reverteu uma decisão de Obama que autorizava as tropas trans nas forças armadas, sob a alegação de que não gastaria mais verbas em cirurgias. Quatro anos depois, o sucessor Joe Biden anulou a proibição, garantindo que indivíduos que se identificam como trans pudessem ingressar e servir em seu gênero autoidentificado. Tudo leva a crer que o presidente eleito manterá a tradição de desmontar a estratégia do antecessor e reverterá a decisão. Fonte: NOTÍCIAS AO MINUTO Leia Também Trump planeja dispensar 15 mil militares trans das forças armadas Rússia realiza maior ataque com drones na guerra da Ucrânia Vendas do Tesouro Direto têm terceiro maior valor mensal da história Caixa paga Bolsa Família a beneficiários com NIS de final 7 Mega-Sena sorteia nesta terça-feira prêmio acumulado em R$ 55 milhões Twitter Facebook instagram pinterest