SIMPI Coluna Simpi – Novo PIX do Lula causa pânico entre Mei’s e Pequenos Empresários Publicada em 15/01/2025 às 08:10 Novo PIX do Lula causa pânico entre Mei’s e Pequenos Empresários A partir de 1º de janeiro, entrou em vigor uma nova legislação que estabelece regras mais rígidas para movimentações financeiras via Pix, impactando tanto pessoas físicas quanto jurídicas. A Receita vai monitorar operações que somarem mais de R$ 5 mil por mês. O limite para empresas é de R$ 15 mil mensais. Isso vale para transações via Pix, TED, DOC e cartão de crédito. Em conformidade com o governo a nova norma sobre o Pix fortalece combate a crimes financeiros e não monitora transações diárias Principais Mudanças: Pessoas físicas: Movimentações acima de R$ 5 mil por mês precisarão ser justificadas. Caso não sejam explicadas, o contribuinte poderá pagar até 27,5% de imposto sobre o valor. Pessoas jurídicas (CNPJ): O limite é de R$ 15 mil por mês. Além disso, a cada seis meses, as empresas precisarão apresentar um relatório detalhando a origem das transações. Atenção MEIs e Micro e Pequenas Empresas: Evitem realizar vendas ou recebimentos no nome de pessoa física, seja por cartão de crédito, débito, Pix ou transferência bancária. Transações acima de R$ 3 mil por mês podem ser tributadas. Todas as movimentações devem ser feitas em nome da empresa. Abra uma conta corrente empresarial no banco de sua preferência, vincule o Pix ao CNPJ, solicite um cartão empresarial e atualize sua maquininha de cartão para pessoa jurídica. O primeiro relatório exigido pela nova legislação deverá ser apresentado em agosto. O descumprimento das regras pode resultar em multas. Dúvidas? O SIMPI está à disposição para orientar os empresários sobre como se adequar à nova legislação. Assista: https://youtu.be/qWTx8EWDwas Tarifaço de Trump e os reflexos no Brasil Hudson Bessa, economista especialista no mercado financeiro, compartilhou sobre o cenário econômico global e suas implicações para o Brasil. Em sua análise, ele destacou que a posse de Donald Trump, marcada para o dia 20, trará um impacto significativo, principalmente com a adoção de uma política tarifária agressiva conhecida como "Trumponomics". Bessa explicou que o aumento das tarifas reduzirá o comércio internacional, o que, por sua vez, tende a provocar uma recessão global. Ele também abordou as consequências inflacionárias dessa política, uma vez que a tentativa de trazer a produção de volta aos Estados Unidos diminuirá as vantagens competitivas da globalização, elevando os custos de produção. Além disso, Hudson Bessa alertou sobre o clima de incerteza gerado pela postura beligerante de Trump, com propostas como a possível incorporação do Canadá e a retomada do controle do Canal do Panamá, o que poderia aumentar a insegurança econômica mundial. Com um cenário mais inflacionário e de crescimento reduzido, as taxas de juros tendem a subir, tornando o financiamento mais caro e intensificando a competição por capitais internacionais, especialmente nos países desenvolvidos. No que diz respeito ao Brasil, Bessa enfatizou que o país não está isolado do cenário global. O aumento no custo de capital e a possibilidade de uma taxa de juros mais alta nos Estados Unidos são fatores que agravam a situação econômica interna. Ele também mencionou a fragilidade fiscal do Brasil, com um aumento de 7 pontos percentuais na relação dívida/PIB em apenas dois anos, o que já levou o Banco Central a aumentar as taxas de juros e a planejar novos aumentos. Isso, aliado a um cenário global recessivo e inflacionário, impacta diretamente a economia brasileira. Para o futuro próximo, Bessa sugeriu que o Brasil precisará adotar uma postura cautelosa e conservadora, com foco em um planejamento financeiro rigoroso. Ele aconselhou aqueles que possuem dívidas a renegociar contratos, prazos e taxas, além de tomar cuidado redobrado com o fluxo de caixa, já que até mesmo bons investimentos podem ser prejudicados por uma má gestão financeira. O economista concluiu que, embora 2025 não deva ser tão difícil quanto o ano anterior, será um período desafiador que exigirá atenção e estratégias prudentes. Assista: https://youtu.be/lCH0N6B8h0I Luiz Arthur Nogueira - “O problema na economia é a Política” Luiz Arthur Nogueira, economista e comentarista da revista Oeste, compartilhou sua visão sobre os desafios e perspectivas da economia brasileira para 2025. Em sua análise, ele destaca que o próximo ano será desafiador, especialmente devido à alta do dólar, o impacto na inflação e o uso de juros elevados pelo Banco Central. Embora ele não preveja uma recessão, o crescimento do Brasil será mais modesto, com uma estimativa de crescimento do PIB entre 1,5% e 2%, inferior ao ritmo de 3% a 3,5% dos anos anteriores. Nogueira observa que, embora o país enfrente dificuldades, ele acredita que existem muitas oportunidades no Brasil, e que, como setor privado, é essencial focar em soluções e na geração de riqueza, independentemente das políticas econômicas do governo. O combate à inflação é outro desafio importante para 2025. O economista destaca que a meta de inflação do Brasil está em 3%, com uma tolerância de até 4,5%. No entanto, com projeções do mercado financeiro indicando uma inflação superior a 5%, o Banco Central deverá manter a política de juros altos, o que encarecerá o crédito e desacelerará a economia. Nogueira também aponta que o problema político do Brasil é um fator relevante para o cenário econômico, já que a falta de harmonia entre os três poderes gera instabilidade, o que afasta investidores e prejudica o ambiente de negócios. Em relação ao cenário político, Nogueira comenta que as eleições de 2026 ainda são imprevisíveis, com possíveis novas figuras emergindo tanto da esquerda quanto da direita. O ideal seria uma diminuição da polarização, com um foco maior nas soluções para os problemas reais do Brasil. Por fim, Nogueira fala sobre o impacto das mudanças climáticas, especialmente no agronegócio, que responde por cerca de 30% do PIB brasileiro. Ele reconhece que as mudanças climáticas têm afetado a produção agrícola, com eventos climáticos extremos como secas e enchentes, e que o setor precisa se adaptar a essas novas condições. O economista também aborda a questão da pobreza e da desigualdade, defendendo a importância de programas sociais que ofereçam uma "porta de saída" para que as pessoas possam conquistar sua independência econômica, principalmente por meio do emprego e do empreendedorismo. Ao concluir, Nogueira destaca que, apesar dos desafios, o Brasil possui um grande mercado consumidor, e é o setor privado, especialmente as micro e pequenas empresas, que têm o potencial de impulsionar o crescimento e gerar empregos no país. Ele reforça que o Brasil é maior do que qualquer governo e que é fundamental que os empresários se concentrem na gestão de seus negócios para alcançar o sucesso. Assista: https://youtu.be/lPW-85zp838 Veja como vai funcionar a Reforma Tributária Mario Franco, advogado tributarista, explicou as mudanças significativas que a Reforma Tributária trará ao Brasil, com a iminente sanção do Projeto de Lei nº 68, aprovado recentemente pelo Congresso Nacional. A reforma visa alterar a tributação do consumo no país, buscando simplificar o sistema complexo e reduzir os conflitos fiscais entre União, Estados e Municípios. Atualmente, a tributação do consumo é fragmentada, com tributos como o PIS e COFINS, voltados para a Seguridade Social pela União, e o ICMS e ISS, que são estaduais e municipais, respectivamente. A multiplicidade de tributos e a complexidade nas interpretações geraram inúmeras disputas fiscais, o que motivou a reforma. A principal mudança será a unificação de diversos tributos em dois novos impostos: a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), que substituirá o PIS e o COFINS, e o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), que substituirá o ICMS e o ISS. Esses impostos seguirão o modelo do IVA (Imposto sobre Valor Agregado), com a CBS sendo um imposto federal e o IBS sendo estadual e municipal. Esse sistema simplificará a tributação, permitindo que as empresas utilizem o crédito de imposto sobre insumos em suas vendas e serviços prestados, o que facilita a compensação tributária. Além disso, a reforma altera a forma de cobrança, com os impostos sendo adicionados ao preço do serviço ou produto após a negociação, ao invés de estarem embutidos no valor. Franco comparou esse modelo à prática do Sales Tax nos Estados Unidos, onde os impostos são adicionados ao valor final na hora do pagamento. Ele destacou que, embora a reforma traga simplificação, o processo de adaptação será gradual e levará alguns anos. Para as empresas do Simples Nacional, a reforma oferece a possibilidade de optar entre o regime de débito e crédito ou permanecer no regime único do Simples. Aqueles que adquirirem produtos de empresas optantes pelo Simples poderão utilizar créditos, mas apenas sobre o valor embutido na alíquota unificada do Simples, que permanece intacta. Mario Franco ressaltou que, apesar da reforma já estar definida, haverá ainda muitos detalhes a serem regulamentados e interpretados nos próximos anos, mantendo o tema em constante evolução. assista: https://youtu.be/dA8B8ktlHuQ Lei geral de proteção de dados: a lei que pegou para todos Marcos Tavares Leite, advogado, destacou a importância da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) no contexto atual, completando quatro anos a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), órgão responsável por fiscalizar o cumprimento da legislação, a ANPD tem trabalhado intensamente, recebendo diversas denúncias, concluindo 20 processos administrativos, aplicando seis sanções. A maioria dessas sanções recai sobre órgãos públicos, sendo uma delas direcionada a um empresário de uma pequena empresa, evidenciando que a LGPD abrange todos os segmentos da sociedade, sem distinção. Em 2024, o número de denúncias registradas pela ANPD aumentou consideravelmente, multiplicando por dez de um trimestre para o outro, o que demonstra o crescente impacto da legislação. Leite ressaltou que a LGPD está em vigor, com fiscalização cada vez mais intensificada, apesar de algumas pendências em relação à regulamentação interna, que ainda está sendo trabalhada pela ANPD. Ele alertou que, embora a regulamentação continue em evolução, a lei já exige o cumprimento por todos, incluindo empresários de micro, pequenas, médias e grandes empresas. O advogado enfatizou que o não cumprimento da LGPD pode resultar em sanções severas, o que torna fundamental que todas as pessoas físicas e jurídicas estejam atentas às suas obrigações. Ele também reforçou o compromisso do SIMPI em auxiliar seus associados a se adaptarem e se manterem atualizados quanto às exigências da lei, para evitar prejuízos e garantir o funcionamento adequado de suas atividades. Assista: https://youtu.be/qegjcEc3Y7w Fonte: Assessoria Leia Também Coluna Simpi – Novo PIX do Lula causa pânico entre Mei’s e Pequenos Empresários PREVISÃO DO TEMPO: Norte tem alerta para chuvas intensas PS UNIR 2025: Últimos dias de inscrições para vagas de ações afirmativas com notas do Enem Energisa segue com vagas abertas para eletricistas de redes de distribuição Prefeitura de Porto Velho realiza primeira blitz educativa do ano com foco em segurança Twitter Facebook instagram pinterest