DESOCUPAÇÃO Líderes mundiais celebram acordo de cessar-fogo em Gaza Publicada em 16/01/2025 às 15:27 Líderes globais se manifestaram sobre o acordo de cessar-fogo entre Israel e Hamas anunciado nesta quarta-feira (15). Negociado com a participação do Qatar, acordo prevê a troca de reféns e prisioneiros em diferentes etapas. O pacto envolve ainda a desocupação gradual da Faixa de Gaza por parte das tropas israelenses. Primeira fase durará cerca de seis semanas. Em comunicado divulgado pela Casa Branca, o presidente Joe Biden anunciou também que o acordo deve incluir um cessar-fogo completo e liberação de reféns israelenses mantidos pelo Hamas. "Tenho orgulho de dizer que os americanos farão parte dessa libertação de reféns", disse Biden. Trump comemorou. O presidente eleito dos EUA celebrou o acordo e tentou reivindicar o sucesso para si. "Minha administração vai buscar a paz", afirmou. Trump escreveu que irá negociar acordos para "garantir a segurança de todos os americanos e nossos aliados", e que está contente com o retorno de reféns israelenses e americanos para suas casas. Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen vê esperança para a região. "Ambas as partes devem implementar integralmente este acordo, como um trampolim para uma estabilidade duradoura na região e uma resolução diplomática do conflito", disse. Chanceler alemão pediu que o acordo seja "implementado à risca". Olaf Scholz cobrou a libertação de todos os reféns e a entrega dos restos mortais às famílias. "Este cessar-fogo abre a porta a um fim definitivo da guerra e à melhoria da má situação humanitária em Gaza", declarou em seu perfil no X. Primeiro-ministro da Espanha vê passo para a paz. Pedro Sánchez saudou acordo com "esperança" de que o conflito acabe. "Este acordo é crucial para alcançar a estabilidade regional. Representa um passo indispensável no caminho para a solução de dois Estados e uma paz justa que respeite o direito internacional", disse. "Ótima notícia para a humanidade", disse o presidente da Colômbia. Gustavo Petro também informou que o país estará à disposição para o envio de equipes médicas até Gaza. "A paz em Gaza está prestes a ser alcançada", afirmou. CESSAR-FOGO Acordo contradiz promessa de primeiro-ministro israelense. Benjamin Netanyahu reiterou diversas vezes desde o início do conflito que os ataques em Gaza só acabariam quando o Hamas fosse aniquilado. ONU acionou ajuda humanitária. Entidade ordenou que dezenas de caminhões se preparassem para entrar em Gaza. Além de conviver com constantes bombardeios e deslocamentos forçados, os civis da região foram afetados pela fome e frio. A crise começou quando, em 7 de outubro de 2023, o Hamas atacou Israel, num ato que gerou 1,3 mil mortos. A resposta por parte dos israelenses levou entidades como Anistia Internacional a denunciar um genocídio em Gaza. ''Não os abraçamos há 467 dias'', divulgou estado de Israel. O governo israelense compartilhou nas redes sociais a foto dos reféns que ainda restam e afirmou que não descansará até que estejam em casa ''98 de nossos irmãos, irmãs, filhas, filhos, mães, pais e avós''. Em troca, centenas de prisioneiros palestinos também devem ser soltos. Se tudo correr conforme combinado no acordo, os negociadores começarão a conversar sobre a libertação dos civis e soldados restantes, bem como dos corpos dos reféns mortos, como parte de um pacote de medidas para encerrar o conflito. Fonte: NOTÍCIAS AO MINUTO Leia Também Líderes mundiais celebram acordo de cessar-fogo em Gaza Prefeitura Municipal concede reajuste salarial aos servidores municipais Gaza registra mais de 80 mortos em ataques israelenses desde cessar-fogo Citando possível fuga, Moraes nega devolver passaporte de Bolsonaro Rio tem alta de 36% no total de tiroteios nos primeiros 15 dias do ano Twitter Facebook instagram pinterest