DITADURA Oposição acusa regime Maduro de sequestrar genro de González e cercar casa da mãe de María Corina Publicada em 08/01/2025 às 09:27 Edmundo González e María Corina Machado, os dois principais nomes da oposição venezuelana, denunciaram nesta terça-feira (7) ações do regime de Nicolás Maduro contra familiares deles. Em uma rede social, González afirmou que o genro dele, Rafael Tudares, foi sequestrado enquanto levava os filhos para escola. "Homens encapuzados e vestidos de preto o interceptaram, colocaram-no em uma caminhonete dourada, placa AA54E2C, e o levaram embora. Neste momento ele está desaparecido", afirmou González. Não está claro onde o sequestro ocorreu. Já María Corina Machado afirmou que agentes do regime Maduro começaram a cerca a casa da mãe dela, que tem 84 anos. Segundo a líder opositora, a luz na região foi cortada. "Colocaram postos de controle em toda a região e a sobrevoaram com drones", escreveu. "Minha mãe tem 84 anos, está doente, com problemas crônicos de saúde. Maduro e companhia, vocês não têm limite em sua maldade. Covardes", finalizou. González foi o candidato opositor ao chavista Nicolás Maduro nas eleições do último dia 28 de julho. A oposição liderada por ele e por María Corina Machado, que foi impedida de concorrer, afirma ter sido a vencedora do pleito, tendo realizado uma contagem paralela das atas eleitorais. O órgão eleitoral venezuelano, comandado pelos chavistas, se recusa a divulgar oficialmente as atas, mas declarou Maduro vencedor. Houve protestos após a divulgação dos resultados, e muitos países questionaram as autoridades do país. Desde então, diversos países, como Paraguai e Venezuela, romperam relações com Caracas. A posse de Maduro para o próximo mandato está marcado para a próxima sexta-feira (10). González chegou a dizer que viajaria para a Venezuela com o objetivo de tomar posse no lugar do chavista. Já o atual regime da Venezuela prometeu uma recompensa de US$ 100 mil (R$ 615 mil) por informações que levem à captura de González. Após questionar o resultado das eleições, González foi processado na Venezuela e teve um mandado de prisão expedido pelo Ministério Público, por crimes como "conspiração" e "associação para delinquir". Ele se exilou na Espanha desde então. O partido político Primero Justicia, uma sigla de oposição da qual Gonzalez não é membro, condenou o sequestro “por funcionários do regime do (presidente) Nicolás Maduro”, sem fornecer provas. O Ministério da Informação da Venezuela não respondeu imediatamente a um pedido de comentário. Fonte: g1 Leia Também Oposição acusa regime Maduro de sequestrar genro de González e cercar casa da mãe de María Corina Governo de Rondônia convoca 45 médicos; candidatos devem entregar a documentação até esta quinta-feira (9) Após 2 anos dos ataques de 8/1, STF condenou 371; 122 estão foragidos Ministério da Saúde monitora surto de vírus respiratório na China e reforça medidas de prevenção Para Gilmar Mendes, destruição do STF no 8/1 resultou de manipulação Twitter Facebook instagram pinterest