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RETALIAÇÃO

Vingança e acerto de contas delineiam a primeira semana de Trump de volta à Casa Branca

Publicada em 27/01/2025 às 15:46

Intimidação e retaliação a adversários políticos permearam fortemente a primeira semana de Donald Trump no retorno à Casa Branca, seja na retirada de proteções do Serviço Secreto a antigos colaboradores que viraram críticos, no perdão a 1,5 mil manifestantes do 6 de janeiro que usaram a violência contra policiais e no expurgo de fiscais independentes, responsáveis por auditorias de agências federais.

No papel de "escolhido por Deus para tornar a América grande novamente", o presidente parecia satisfeito ao deflagrar uma agressiva revolução política, apelidada de choque e pavor, ao seu segundo mandato.

A caneta de Trump imprimiu o traço autoritário do governo e enterrou as políticas de Diversidade, Equidade e Inclusão implementadas pelo antecessor Joe Biden. Tornou invisíveis cerca de três milhões de americanos transgêneros, estabelecendo apenas dois gêneros, masculino e feminino, para a população.

Despachou tropas federais à fronteira Sul do país para auxiliar na deportação de imigrantes sem documentos. E revogou um dos princípios básicos que regem a Constituição — a garantia automática da cidadania americana a quem nasce no país — mesmo sabendo que a medida colide com a 14ª Emenda.

Neste segundo mandato, o presidente modula com firmeza o tom da vingança a quem lhe pareceu desleal. Demitiu por rede social conselheiros consultivos do governo. E revogou as proteções de segurança de John Bolton, ex-conselheiro de Segurança Nacional, e de Mike Pompeo, seu ex-secretário de Estado, apesar de ambos terem sido ameaçados pelo Irã.

Trump desativou também a equipe de segurança que servia ao pesquisador Anthony Fauci, ex-consultor de doenças infecciosas da Casa Branca, com quem teve embates durante a pandemia de Covid-19.

Fauci estava na lista dos desafetos de Trump que ganharam o perdão preventivo do ex-presidente Joe Biden antes de deixar o cargo.

“Eles podem contratar a sua própria segurança. Todos eles ganharam muito dinheiro”, justificou Trump.

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A Fema, agência federal para gerenciamento de emergências, deverá ser eliminada ou reformada, conforme anunciou ele em visita à Califórnia e à Carolina do Norte, devastadas por incêndios florestais e pelo furacão Helene. Cada estado que lide com os seus próprios desastres.

Não digam que ele não avisou; ao contrário, sua equipe preparou minuciosamente a avalanche de decretos. O ritmo intenso responde ao que Trump prometeu em campanha, mas não é garantia de que será efetivo e real ao longo do mandato.

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Nesta sexta-feira, Trump apoiou marcha anti-aborto e prometeu acabar com agência de desastres

Uma ordem judicial já bloqueou seu ataque ao direito de nascença por ser inconstitucional. Apesar do controle do Congresso, o presidente ainda pode ser limitado pelo Judiciário e pelos estados.

Os opositores pareceram desnorteados diante do volume de medidas e pronunciamentos que perfazem o esfacelamento do governo anterior: a suspensão da ajuda humanitária dos EUA a todos os países, com exceção de Israel e Egito, a saída do país dos acordos de Paris e da OMS, a ameaça de tarifas a aliados, a renomeação do Golfo do México para Golfo da América, a intenção de compra da Groenlândia e retomada do Canal do Panamá.

A sensação desta primeira semana parece ter sido mesmo a do choque e pavor para a metade dos eleitores que não votaram em Trump e para os aliados tradicionais dos EUA. O presidente corre porque o capital político costuma se esvair rapidamente e o dele dura apenas um mandato.

As vozes dissonantes não foram às ruas para protestar, como no início do primeiro governo. Até agora, elas se concentraram em uma só pessoa, a bispa Mariann Edgar Budde, que desconcertou Trump num corajoso apelo por misericórdia, em favor dos imigrantes e da comunidade LGBTQIA+, e recusou-se a pedir desculpas por isso.

Fonte: G1/Sandra Cohen

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