DIREITO INTERNACIONAL Para ‘‘tietar’’ Trump, Chrisóstomo elogia plano de controle total da Faixa de Gaza pelos EUA Publicada em 06/02/2025 às 11:21 Porto Velho, RO – O deputado federal Coronel Chrisóstomo (PL-RO) celebrou a recente declaração do presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, sobre a Faixa de Gaza. Em uma postagem nas redes sociais, o parlamentar compartilhou uma imagem do encontro entre Trump e o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, acompanhada da legenda "Trump chegou chegando e anuncia paz em Israel e controle da Faixa de Gaza". O militar foi à posse de Trump, embora não tenha chegado sequer perto do presidente dos EUA. Chegou a ameaçar judicialmente quem questionasse a viagem de forma "irresponsável". Como de costume, ele "tieta" o mandatário estadunidense a fim de acenar à sua "bolha" ideológica. De prático para Rondônia, como o próprio Rondônia Dinâmica já questionou em editorial, zero. RELEMBRE Coronel Chrisóstomo: patriotismo seletivo e submissão aos interesses de Trump A manifestação de Chrisóstomo ocorre em meio a uma forte reação negativa da comunidade internacional à proposta do mandatário norte-americano. Durante um evento na Casa Branca na terça-feira (4), Trump declarou que os Estados Unidos assumiriam o controle da região palestina para reconstruí-la e evitar que "as mesmas pessoas" ocupassem novamente o território. "Em vez de [os palestinos] terem que voltar e reconstruí-la, os EUA vão assumir a Faixa de Gaza, e vamos fazer algo com ela. Vamos tomar conta", afirmou o presidente norte-americano, acrescentando que pretende "desenvolver a região, criar milhares de empregos e tornar Gaza um lugar magnífico". Ao lado de Trump, Netanyahu evitou comentar diretamente a proposta, mas reforçou que os objetivos de Israel incluem a liberação de reféns e a eliminação de ameaças ao seu território provenientes de Gaza. A postura de Netanyahu, no entanto, não impediu que a declaração de Trump fosse amplamente criticada por lideranças globais. A Jordânia e o Egito, países que fazem fronteira com Gaza, se opuseram firmemente à sugestão de reassentamento de palestinos em seus territórios. "Nossa rejeição ao deslocamento dos palestinos é firme e não mudará. A Jordânia é para os jordanianos e a Palestina é para os palestinos", declarou o ministro das Relações Exteriores jordano, Ayman Safadi. A Arábia Saudita também repudiou o plano e reafirmou sua posição de que qualquer relação com Israel depende da criação de um Estado Palestino. A proposta de Trump também levantou preocupações entre analistas internacionais. Especialistas alertam que a intervenção norte-americana pode agravar ainda mais a crise humanitária na região, que já conta com mais de 40 mil mortos após 15 meses de conflito entre Israel e o grupo Hamas. Além disso, a ONU e diversas organizações de direitos humanos apontam que o deslocamento forçado de palestinos poderia configurar um crime contra a humanidade, violando acordos internacionais. A proposta, no entanto, encontrou apoio entre membros da extrema-direita israelense. O ministro das Finanças de Israel, Bezalel Smotrich, classificou a ideia de reassentamento de palestinos como "excelente". "Após anos de glorificação do terrorismo, eles poderão estabelecer vidas novas e boas em outros lugares", disse Smotrich, que é um dos principais defensores da total anexação da Palestina por Israel. Fonte: Rondoniadinamica Leia Também Escola do Legislativo tem novo diretor, emenda parlamentar de R$ 2,5 milhões para Espigão, Fernando Máximo no PRTB? Pedro Fernandes e Dr. Luís do Hospital comemoram inovação na emissão da Guia de Trânsito Animal para equídeos Vitória para a população: Sílvia Cristina celebra a regulamentação da Política Nacional do Câncer Recursos assegurados pelo deputado Cirone Deiró contemplam mais de 70 associações rurais Deputado Luizinho Goebel libera recurso para construção de barracão da APAE, em Urupá Twitter Facebook instagram pinterest