REPERCUSSÃO “Perseguição política” e “jogo de cartas marcadas”: Políticos de Rondônia reagem ao indiciamento de Bolsonaro Publicada em 19/02/2025 às 11:17 Porto Velho, RO – A denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e seus aliados, acusados de tentativa de golpe de Estado, gerou reações intensas entre políticos de Rondônia. O indiciamento, que envolve 34 pessoas e aponta a suposta participação de Bolsonaro em um plano para interromper o regime democrático, colocou parlamentares aliados do ex-presidente na linha de frente da defesa política. Segundo a PGR, Bolsonaro teria participado ativamente da elaboração de um decreto para instaurar um Estado de Defesa e consolidar a tentativa de golpe. Esse plano, apresentado a comandantes militares em dezembro de 2022, também envolvia um esquema de inteligência paralela, desinformação e ataques contra instituições. A denúncia inclui ainda a suspeita de que Bolsonaro teria ciência de um suposto plano para assassinar Luiz Inácio Lula da Silva antes de sua posse. O relatório da Polícia Federal serviu de base para a denúncia da PGR, apontando que Bolsonaro não apenas dominava o plano golpista, como também teria articulado sua execução com militares e aliados políticos. Entre os denunciados estão figuras de destaque do governo anterior, como Braga Netto, Mauro Cid, Augusto Heleno e Alexandre Ramagem, além de ex-integrantes das Forças Armadas. Diante dessas acusações, parlamentares de Rondônia se manifestaram publicamente em defesa do ex-presidente. O senador Marcos Rogério (PL) afirmou que a denúncia era "previsível" e faz parte de uma "perseguição política". Segundo ele, "narrativas parecem valer mais do que provas" e a Justiça não deve ser usada como "instrumento de disputas políticas". Rogério argumentou que a tentativa é de "manchar a imagem, a história e o legado do presidente Jair Bolsonaro". O também senador Jaime Bagattoli (PL) reforçou a tese de perseguição e destacou que há uma tentativa de impedir Bolsonaro de concorrer em 2026. "O atual governo se provou incapaz de gerir o país e o resultado é que hoje o povo sofre em todas as áreas. Dia 16 de março estaremos nas ruas pelo resgate do Brasil!", declarou. Já o deputado federal Lúcio Mosquini (MDB) qualificou as acusações como "desproporcionais e politicamente motivadas". Em sua visão, Bolsonaro é "a principal liderança da direita conservadora no Brasil" e está sendo alvo de tentativas de "desestabilizar a democracia e criminalizar a oposição". O parlamentar afirmou que seguirá "ao lado de Bolsonaro nesta batalha pela verdade e pela honra". O deputado federal Coronel Chrisóstomo (PL) usou um tom ainda mais enfático ao classificar o indiciamento como "perseguição política pura". Para ele, trata-se do "nível mais baixo que a Justiça já chegou" e de um "jogo de cartas marcadas", no qual a decisão da PGR já era esperada. "O Brasil não irá se calar!", concluiu. Com a denúncia agora nas mãos do Supremo Tribunal Federal (STF), Bolsonaro poderá se tornar réu e enfrentar um processo penal. O cenário político se acirra com a mobilização de aliados e a iminência de protestos, enquanto o desdobramento do caso promete intensificar ainda mais a polarização no país. Fonte: Rondoniadinamica Leia Também “Perseguição” e “jogo de cartas marcadas”: Políticos de Rondônia reagem ao indiciamento de Bolsonaro Deputado Cirone defende valorização salarial de servidores da Emater Deputado Eyder Brasil tem Voto de Louvor aprovado para policiais que combateram facção criminosa Em Vilhena, Deputado Luizinho Goebel visita Lar dos Idosos Maria Tereza Da Lamarte e entrega veículo Hilux Deputado Lúcio Mosquini anuncia portaria da gratificação por desempenho na transposição Twitter Facebook instagram pinterest