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ATER INDÍGENA

Degusta Rondônia 80+ transforma a cafeicultura indígena e impulsiona a produção de cafés especiais

Publicada em 21/03/2025 às 16:29

O primeiro mutirão para prestação de serviços de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) realizado nas Terras Rio Branco, em Alta Floresta d’Oeste, gerou grandes perspectivas para os cafeicultores das comunidades indígenas Serrinha, São Luiz e Jatobá. Durante os dias 18 e 19 de março, extensionistas da Entidade Autárquica de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-RO) promoveram no local ações integradas às políticas públicas para o desenvolvimento da agricultura familiar. Entre as atividades, destacam-se as oficinas práticas do programa Degusta Rondônia 80+ para aprimoramento de cafés especiais.

O estado de Rondônia vem se consolidando como um dos maiores polos produtores de cafés especiais do Brasil, e esse sucesso é resultado do apoio contínuo do governo estadual, e das ações executadas pela Emater-RO junto aos cafeicultores tradicionais e às comunidades indígenas. Dentre as principais iniciativas, o programa Degusta Rondônia 80+ se sobressai, promovendo capacitação e aprimoramento das técnicas de cultivo e preparo de cafés finos para os produtores locais.

Para o governador de Rondônia, Marcos Rocha, o incentivo é essencial para que os cafeicultores continuem a investir em um café de qualidade. O governo tem implementado programas como o Plante Mais, com distribuição de mudas de qualidade que, com manejo correto, oferecido por meio da Emater-RO, garantem a produção e produtividade em suas lavouras. “Em um estado com grande vocação para a produção agrícola, Rondônia está se consolidando como um polo de excelência no cultivo de cafés. A ação tem sido fundamental para garantir que o estado continue a crescer na cafeicultura e possa beneficiar as comunidades locais, gerando novas oportunidades e melhorando a qualidade de vida dos produtores”, salientou.

NOVAS PERSPECTIVAS

Um exemplo recente, que trouxe impacto positivo dessa ação, foi o 1º Mutirão de Ater realizado na Terra Indígena Rio Branco, onde a Emater-RO levou o conhecimento especializado sobre a torra dos grãos e as boas práticas na produção de cafés especiais. O evento foi um marco para as comunidades indígenas da região, trazendo novas perspectivas e oportunidades.

O engenheiro agrônomo da Emater-RO, Marcelo Lopes, responsável por conduzir as oficinas de capacitação intensiva sobre torrefação e degustação de cafés, destacou que muitos dos participantes já alcançaram o nível de excelência. “A cada dia, os produtores locais se aprimoram e se destacam como referência no cultivo sustentável de café, inclusive nacionalmente.”

PARTICIPAÇÃO ATIVA DAS MULHERES

Durante o mutirão, as comunidades indígenas de Serrinha, São Luiz e Jatobá receberam uma formação aprofundada sobre os processos de produção, desde a torra artesanal até os detalhes da produção de cafés especiais, e as diferenças entre os métodos naturais e fermentados. A capacitação, além de melhorar a qualidade do café produzido, incentiva um olhar mais atento à valorização de um produto que tem grande potencial comercial.

Outro ponto importante a ser destacado foi o engajamento das mulheres, que não só participaram ativamente, mas também desafiaram as práticas estabelecidas, contribuindo para a inovação no setor. “O engajamento de jovens e mulheres tem sido uma força motriz para o crescimento do programa, ampliando suas perspectivas e contribuindo para a inovação no setor”, enfatizou o diretor-presidente da Emater-RO, Luciano Brandão. Essa participação reflete a relevância das políticas públicas no fortalecimento da cafeicultura indígena.

VALOR AGREGADO

O Degusta Rondônia 80+ não se limita apenas ao ensino das técnicas de produção. Além das oficinas, o programa ajudou a transformar a visão dos produtores sobre as boas práticas de agroindústria, com foco na valorização do café artesanal, ampliando sua competitividade em concursos estaduais, nacionais e no mercado. “A busca por maior valor agregado é uma tendência crescente, especialmente em comunidades como a de Jatobá, onde já se pensa na transformação do café em novos produtos, como cafés gourmet e derivados, abrindo portas para novos mercados”, explicou o engenheiro agrônomo da Emater-RO.

O sucesso do mutirão de Ater é um exemplo claro do potencial de transformação das comunidades indígenas. Ele demonstra como a assistência técnica qualificada pode gerar impactos significativos. Com o incentivo contínuo do governo e o aprimoramento das práticas, por meio de programas como Plante Mais e Degusta Rondônia 80+, as comunidades indígenas de Rondônia estão cada vez mais preparadas para não apenas elevar a qualidade de seus cafés, mas também conquistar novos mercados e impulsionar a economia local.

Fonte: Wania Ressutti

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