RISCOS SÉRIOS Médico cogitou parar tratamento para deixar papa morrer Publicada em 25/03/2025 às 16:09 O papa Francisco, 88, correu riscos sérios de morrer durante a sua internação em um hospital de Roma, afirmou o médico responsável por seu tratamento, Sergio Alfieri. Equipe cogitou interromper o tratamento para que o papa pudesse morrer em paz. Em entrevista ao jornal Corriere Della Sera, Alfieri afirmou que, apesar de correr risco de morte, Francisco esteve consciente durante toda a internação. "Vimos que ele estava em sofrimento", afirmou. "Estávamos todos cientes de que a situação tinha piorado e de que havia risco de ele não resistir", afirmou o médico. Ao todo, Francisco passou 38 dias no hospital, após ser diagnosticado com uma crise respiratória. Enfermeiro Massimiliano Strappetti foi o responsável por orientar a equipe médica a não desistir. "Tente de tudo, não desista", disse o profissional de saúde, conforme relatado por Alfieri. "Durante dias, corríamos o risco de danificar seus rins e medula óssea, mas continuamos, e seu corpo respondeu aos medicamentos e a infecção pulmonar diminuiu." Após apresentar a primeira melhora, o papa teve um segundo momento crítico, quando aspirou o próprio vômito em uma crise. "Foi terrível", lembrou o médico. Papa também tinha consciência de que muitos pensavam que ele estava morto. Segundo Alfieri, ele reagiu "com a sua ironia usual" à informação. Para o médico, o momento mais marcante da internação de Francisco foi a hora em que ele deixou o quarto onde estava internado. "Foi a emoção de ver o homem se tornando papa de novo", disse. "Tivemos que escolher se pararíamos por ali e o deixaríamos ir, ou se iríamos em frente e o forçaríamos com todos os medicamentos e terapias possíveis, correndo o maior risco de danificar seus outros órgãos", disse Sergio Alfieri, ao jornal Corriere della Sera, da Itália. Fonte: NOTÍCIAS AO MINUTO Leia Também Médico cogitou parar tratamento para deixar papa morrer Rússia e Ucrânia aceitam cessar-fogo no mar Negro Defesas dos acusados de golpe pedem julgamento no plenário do STF Criminosos sequestram cinco ônibus na zona norte do Rio de Janeiro Petrobras reinjeta recorde de 14,2 mi de toneladas de CO₂ no pré-sal Twitter Facebook instagram pinterest