Senador de Rondônia detona Donald Trump em seu blog: “acho que ele é louco” e “ganância demais e besteira demais”

Porto Velho, RO – O senador Confúcio Moura (MDB-RO) publicou em seu blog, no dia 16 de março de 2025, uma análise sobre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. No texto, o parlamentar reflete sobre o perfil do republicano e suas decisões políticas, especialmente no que se refere à imigração e à economia.

Moura inicia sua postagem destacando suas dúvidas sobre Trump, mencionando que, por vezes, o considera “louco”, mas em outros momentos questiona se o erro está em sua própria percepção. “Tem hora que penso o contrário também. Ou sou burro demais e ele superinteligente”, escreveu. Ele também aponta que a história registra governantes que romperam com padrões, sem que isso necessariamente os tornasse estadistas ou benfeitores.

O senador menciona diferentes tipos de líderes, incluindo revolucionários, expansionistas e aqueles que buscaram conquistas territoriais por meio da guerra. No caso de Trump, segundo Moura, ele se apresentou como um governante “insurgente” logo no início de sua administração, adotando uma postura rígida contra a imigração. “Imigrantes nos Estados Unidos – de jeito nenhum”, escreveu, enfatizando que a sociedade americana é composta por descendentes de povos de diversas partes do mundo.

Moura também destaca o que chamou de “bairrismo doentio” da política de Trump, descrevendo que o presidente priorizava exclusivamente os interesses norte-americanos, em detrimento dos acordos internacionais e das relações comerciais. “O Trump quebra a atual ordem mundial, de acordos, instituições e relações comerciais. Primeiro ele (EUA), depois o resto”, afirmou.

Por fim, o senador menciona as incertezas em torno da guerra tarifária iniciada durante o governo Trump e relembra a crise financeira de 2008 como um exemplo dos riscos de decisões econômicas precipitadas. “A guerra tarifária ninguém sabe no que vai dar, inclusive, para os americanos que têm feito tanta besteira, como a crise de 2008. Ganância demais e besteira demais não se combinam”, concluiu.