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EMERGÊNCIA NACIONAL

Apagão na Espanha, maior já registrado no país, deixa WhatsApp instável e faz pessoas voltarem a se falar por SMS

Publicada em 28/04/2025 às 15:23

Moradores de Madri e Barcelona relataram também multidões desgovernadas, semáforos quebrados e falta de transporte público por conta do apagão que atingiu o país e o vizinho Portugal nesta segunda (28). Governo espanhol declarou emergência nacional.

Sem energia nem internet, milhares de pessoas em Madri e Barcelona, na Espanha, tiveram de recorrer ao SMS — sistema de mensagens entre celulares através da rede de telefonia que, assim como no Brasil, caiu em desuso no país europeu após a popularização de aplicativos como o WhatsApp.

A Espanha declarou emergência nacional. Além das duas cidades do país, todas as outras regiões e a maior parte de Portugal foram atingidas por um apagão elétrico, desde o início do dia, que derrubou também o sinal de internet na maioria dos celulares.

Segundo a agência de notícias espanhola EFE, o apagão foi o maior já registrado no país europeu e afetou praticamente toda a população espanhola, direta ou indiretamente, com exceção das ilhas baleares e de Ceuta e Melilla, cidades autônomas espanholas no norte de África.

"Eu só consegui falar com minha família por SMS e com sorte. Muita gente nem conseguiu enviar mensagem. Foi um caos, nunca lidamos com isso", disse ao g1 a espanhola Helena Rodríguez, que vive em Madri.

Outros moradores da capital espanhola e de Barcelona também relataram ao g1 semáforos quebrados, falta de transporte público, dispensas do trabalho também por SMS e multidões andando desgovernadas.

"O Paseo de la Castellana (principal avenida de Madri) é um mar de gente andando desgovernada pelas calçadas, saindo do trabalho e indo para suas casa a pé", disse o mineiro Thiago Pierozzi, que vive em Madri.

O g1 tentou contato com dezenas de pessoas em Madri, Barcelona e Valência, as três maiores cidades da Espanha, mas a grande maioria nem sequer havia recebido mensagens enviadas através do WhatsApp até a última atualização desta reportagem.

"Só consegui acessar a internet duas vezes desde que começou o apagão", disse a paulistana Ana Urbinatti, moradora de Madri.

Mais cedo, o governo espanhol estimou um prazo de até dez horas — fim da noite pelo horário local — para que a energia elétrica ser restabelecida no país.

Em Barcelona, a energia começou a ser restabelecida no início da noite pelo horário local (início da tarde pelo horário de Barsília). Ao longo do dia, sem nenhuma comunicação, a publicitária carioca Érika Perez, que mora em Barcelona, decidiu ir andando até a escola das filhas para garantir que estava tudo bem. E relatou, também, dificuldade para encontrar comida.

"Ficamos procurando mercados abertos, e quase todos estavam fechados. Quando conseguimos encontrar um aberto, a fila estava enorme. Foi um caos", contou a publicitária. "Por sorte, a energia voltou quando entrei de volta no meu prédio".

Segundo a Telefónica, principal companhia de telefonia da Espanha, o apagão afetou o acesso à internet da maioria dos celulares do país. A companhia, em nota, disse que também ainda analisava o "incidente e tentava normalizar o serviço o mais rápido possível, porque a internet não se sustenta muito tempo sem eletricidade".

Apagão

Um apagão de energia elétrica atingiu grandes partes da Espanha e de Portugal nesta segunda-feira (28).

A causa oficial do apagão ainda era desconhecida até a última atualização desta reportagem. O primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez, disse que uma "forte oscilação" na rede elétrica da Europa ocasionou na falha na distribuição de energia. Mas o que está por trás dela segue em análise, e nenhuma hipótese foi descartada.

Segundo o primeiro-ministro de Portugal, Luis Montenegro, não há indicações de que a falha tenha sido causada por um ataque cibernético.

A operadora da rede elétrica portuguesa, a REN, atribuiu o problema a um fenômeno atmosférico raro conhecido como "vibração atmosférica induzida". A empresa prevê que a normalização total da rede possa levar até uma semana.

Fonte: Luisa Belchior, g1

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