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SUPREMA CORTE

Derrota de Trump e Musk em Wisconsin injeta ânimo aos democratas

Publicada em 02/04/2025 às 10:27

Os democratas de Wisconsin injetaram ânimo ao partido, com o contra-ataque ao bilionário Elon Musk, que interferiu acintosamente na disputa para a vaga de um juiz na Suprema Corte, distribuindo cheques e fazendo comícios em favor de seu candidato, o conservador Brad Schimel.

A juíza Susan Crawford garantiu a vaga no tribunal com 10 pontos de vantagem. No fim das contas, a eleição funcionou como um referendo sobre Musk e Trump, que não estavam na cédula eleitoral, mas perderam feio em Wisconsin, um dos estados decisivos que em novembro passado elegeu o republicano com menos de 1 ponto de diferença.

“Wisconsin levantou-se e disse em voz alta que a Justiça não tem preço. Nossos tribunais não estão à venda”, declarou a juíza Crawford após a apuração dos votos.

A resposta democrata em Wisconsin evidenciou que a ofensiva ao bilionário é um filão a ser explorado em âmbito nacional, tanto que a campanha recebeu o apelido de “O Povo x Musk”. A estratégia para neutralizar o bilionário deu certo, para alegria dos líderes partidários diante da primeira derrota eleitoral de Trump em dez semanas no cargo.

Como resumiu Ben Wickler, presidente do partido no estado, a eleição demonstra que o bilionário e o presidente foram longe demais: “Qualquer político aliado a eles pode enfrentar o fim de sua carreira política.”

O resultado eleitoral assegura à Suprema Corte estadual a composição atual, com maioria de 4 a 3 para os juízes considerados progressistas, e poderá influenciar em casos referentes a aborto e demarcação de distritos eleitorais e poder sindical.

“Os moradores de Wisconsin rejeitaram diretamente a influência de Elon Musk, Donald Trump e interesses especiais bilionários, com a mensagem: Fiquem fora de nossas eleições e fiquem longe de nossos tribunais”, festejou o presidente do Comitê Nacional Democrata, Ken Martin.

Para os republicanos, recuperar a maioria conservadora no tribunal estadual era prioridade. A derrota acendeu o alerta na Casa Branca e no QG do partido para as eleições de meio de mandato, no próximo ano, que podem mudar a composição partidária do Congresso e barrar a enxurrada de decretos presidenciais.

Wisconsin imprimiu nas urnas o primeiro indicativo concreto de resistência popular ao segundo mandato de Trump e à política de cortes promovida por Musk e seu controverso Departamento de Eficiência Governamental.

Fonte: Sandra Cohen/G1

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