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PERDA

Lula embarca para Montevidéu para acompanhar velório de Pepe Mujica

Publicada em 15/05/2025 às 11:02

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) embarcou na manhã desta quinta-feira (15) para Montevidéu, onde participará do velório do ex-presidente uruguaio José "Pepe" Mujica.

Políticos de esquerda, Lula e Mujica eram amigos. Em dezembro, Lula visitou o ex-presidente, disse se tratar da " pessoa mais extraordinária que conheci" e o condecorou com a Ordem Nacional do Cruzeiro do Sul, a mais alta honraria oferecida pelo Brasil a estrangeiros.

Lula soube da morte de Mujica quando estava em Pequim. Ele lamentou a perda do amigo, afirmou a "grandeza humana" do ex-presidente "ultrapassou as fronteiras do Uruguai e de seu mandato presidencial" e que "sua vida foi um exemplo de que a luta política e a doçura podem andar juntas".

Despedida no Uruguai

O velório de Mujica foi aberto ao público foi temporariamente encerrado à meia-noite e será retomado às 10h no Palácio Legislativo, em Montevidéu.

O corpo de Mujica deve ser cremado, e as cinzas serão sepultadas durante uma cerimônia simples na chácara onde ele morava. Antes de morrer, o ex-presidente disse que queria ser enterrado ao lado de sua cadela, Manuela, que faleceu em 2018.

Na quarta-feira (14), milhares de pessoas acompanharam o velório. No início da manhã, o corpo de Mujica foi levado em uma carreta militar coberta com a bandeira do país. O cortejo seguiu pelas ruas da capital até o Parlamento, onde foi realizada uma homenagem.

Ex-guerrilheiro e presidente

José Alberto Mujica Cordano, conhecido como Pepe Mujica, completaria 90 anos no dia 20 de maio. Ele governou o Uruguai entre 2010 e 2015 e ficou conhecido por regulamentar o aborto, a maconha e o casamento entre pessoas do mesmo sexo. Também transformou o país em referência em energia limpa.

Mujica nasceu em Montevidéu, em 20 de maio de 1935. Nos anos 1960, tornou-se membro da guerrilha Movimento de Libertação Nacional - Tupamaros.

O grupo se notabilizou, antes da instalação da ditadura militar uruguaia, em 1973, por assaltar bancos e distribuir comida e dinheiro roubado aos pobres.

Durante sua atuação na clandestinidade, Mujica foi ferido quatro vezes em confrontos com forças policiais. Escapou duas vezes da prisão até ser recapturado definitivamente, em 1972.

Ao todo, ele passou 14 anos de sua vida atrás das grades e sofreu torturas. Em 1985, Mujica foi finalmente libertado após a promulgação de um decreto de anistia.

Ele entrou para a política institucional, ajudou a fundar o partido de esquerda Movimento de Participação Popular (MPP) e foi eleito deputado em 1994.

Cinco anos depois, chegou ao Senado e, em 2005, com a chegada a Presidência de seu correligionário Tabaré Vázquez (1940-2020), foi nomeado ministro da Agricultura.

Mujica foi eleito sucessor de Vázquez e se tornou presidente em 2010, governando até 2015. O político virou ícone da esquerda sul-americana.

Ao lado de sua mulher, Lucía Topolansky, Mujica chamou atenção como um chefe de Estado de vida simples, que morava em um sítio modesto nos arredores da capital e dirigia seu próprio Fusca ano 1987 diariamente até a sede do Executivo.

Fonte: Guilherme Mazui/g1

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