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"PROTECIONISMO"

Lula volta a cobrar Macron sobre acordo Mercosul-UE: "Se tem algum problema, deve fazer proposta"

Publicada em 09/06/2025 às 15:25

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse, neste sábado, que se a França vê algum problema no acordo comercial Mercosul-União Europeia, deve apresentar uma proposta.

"Então, companheiro Macron, se tem algum problema que ele acha que fere os pequenos produtores franceses, eu acho que o negociador do Macron, na União Europeia, deve fazer a proposta", afirmou em coletiva de imprensa.

Essa não é a primeira vez, nesta viagem à França, que Lula cobra publicamente o presidente francês Emmanuel Macron sobre o acordo. Nesta quinta, ele chegou a afirmar que Macron precisa abrir o coração para o acordo.

Os franceses vêm adotando uma postura protecionista para resguardar seus produtores rurais, o que tem atrasado a implementação do acordo.

Pontos de insegurança

"Eu vou encontrar com o Macron, na COP30 [Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima], e eu penso que quando ele estiver embaixo de uma árvore de 30 metros de altura e ele perceber a beleza daquela floresta, ele vai falar: eu vou fazer acordo com o Brasil", prosseguiu Lula.

Um dos pontos de insegurança para os franceses é que eles temem perdas para a agricultura do país na competição com o agronegócio brasileiro. Sobre isso, Lula disse que o agro nacional exporta produtos como soja e milho para a Europa e não há intenção de prejudicar os franceses.

“Eu não quero que a gente pare de comprar vinho da França, embora a gente produza vinho. Não quero deixar de comprar champanhe da França, embora a gente produza. Não quero deixar de comprar queijo francês, embora a gente produza também. A política comercial é uma via de duas mãos. A gente vende, a gente compra”, declarou Lula.

O acordo entre Mercosul e União Europeia tenta conciliar interesses dos 27 países europeus e os quatro da América do Sul. A conclusão do texto do documento foi anunciada pelas partes em Montevidéu, em dezembro de 2024.

Em sua fala neste sábado, Lula defendeu que o trâmite remanescente possa correr independentemente da discordância francesa.

"Eu não quero que seja um acordo em que as pessoas fiquem de cara feia. Nós vamos continuar conversando com a França, porque a França é um bom parceiro político, econômico, cultural e histórico. Eu estou convencido de que até eu deixar a Presidência do Mercosul vamos ter esse acordo assinado com todo mundo sorrindo”, disse o presidente brasileiro.

Relação bilateral

Lula chegou à França na quarta (4) para uma visita de Estado a convite do presidente francês, Emmanuel Macron. Os dois chegaram a andar de mãos dadas, sinalizando a proximidade entre os dois líderes.

Fonte: Mariana Assis, g1 — Brasília

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