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OPINIÃO

Hildon Chaves entra no jogo de 2026 e pode se tornar o candidato “nem-nem” em Rondônia

Publicada em 23/07/2025 às 11:20

Porto Velho, RO – O ex-prefeito da capital rondoniense, Hildon Chaves (PSDB), será lançado oficialmente como pré-candidato ao governo de Rondônia em evento previsto para o dia 7 de agosto, com a presença do presidente nacional do partido, o ex-governador de Goiás, Marconi Perillo. A confirmação foi feita nesta semana, durante encontro entre os dois líderes tucanos.

“Esse é o meu objetivo, essa será a minha pauta em Porto Velho. Eu quero convidar todos vocês que estejam comigo para a gente fazer esse convite em voz alta e todo mundo junto ao Hildon, para que ele aceite esse desafio, seja governador de Rondônia e transforme Rondônia como ele transformou Porto Velho”, declarou Perillo em vídeo divulgado nas redes sociais.

LEIA EM:
Governo do Estado – Presidente Nacional do PSDB vem a Rondônia para lançar pré-candidatura de Hildon Chaves

A movimentação insere oficialmente Hildon no jogo eleitoral de 2026 e amplia o leque de possíveis concorrentes ao Palácio Rio Madeira, que já inclui nomes como Adaílton Fúria (PSD), Marcos Rogério (PL), Fernando Máximo (União Brasil) e o vice-governador Sérgio Gonçalves (União Brasil). O lançamento ocorre meses após especulações envolvendo conversas com figuras como o ex-governador Ivo Cassol, que relativizou a leitura política do encontro: “Um jantar, rever os amigos, bater um papo — isso não quer dizer que nós vamos, entendeu, andar de mãos dadas, ter casamento ou já estar definido em apoiar o Hildon”.

Hildon entra na corrida com um diferencial: tenta posicionar-se como alternativa à polarização nacional. Ex-promotor de Justiça, gestor de perfil técnico e com dois mandatos à frente de Porto Velho, ele se apresenta como um nome capaz de dialogar com diferentes setores, sem se vincular diretamente à direita bolsonarista ou à esquerda lulista. Essa postura o coloca na disputa pelo espaço “nem-nem”, hoje ainda vazio no estado.

A estratégia é arriscada num cenário em que o conservadorismo segue hegemônico em Rondônia. Porém, pesquisas de avaliação administrativa no fim de seu segundo mandato revelam uma aprovação que variou de 52% a até 90%, segundo diferentes institutos, incluindo AtlasIntel, Quaest, Perfil e Brasil Dados. Os números foram celebrados por Hildon e sua base como resultado de uma gestão focada em infraestrutura, equilíbrio fiscal, e ampliação de serviços básicos.

Apesar do desempenho administrativo, Hildon sofreu um revés nas eleições de 2024: sua sucessora não foi eleita, levantando dúvidas sobre sua capacidade de transferir votos. A vitória de Léo Moraes, seu antigo adversário, indica que o apoio popular pode ter limites fora do próprio nome de Hildon, o que reforça a necessidade de articulação política no interior do estado. Sua atuação como presidente da Associação Rondoniense de Municípios (AROM) deve ser central na construção dessa rede. Com prestígio entre prefeitos e vereadores, a entidade pode funcionar como ponte para lideranças locais, fundamentais para qualquer projeto estadual viável.

Hildon deixou o PSDB em novembro de 2022 para filiar-se ao União Brasil, partido ao qual também está ligada sua esposa, a deputada estadual Ieda Chaves. A movimentação ampliou sua base política em Rondônia e garantiu, à época, proximidade com o governador Marcos Rocha. No entanto, ao reassumir o vínculo com o PSDB, sinaliza uma inflexão estratégica: menos pragmatismo partidário e mais identidade ideológica moderada, alinhada à chamada “boa política”, como frisado por Perillo.

“Com muito carinho e reconhecimento, ele confirmou presença em Rondônia. Fico honrado com a confiança e com o apoio de quem acredita no poder da boa política e da transformação. Vamos juntos construir esse novo caminho para Rondônia!”, publicou Hildon em rede social após a reunião com o presidente nacional tucano.

 
 
 
 
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A pré-candidatura será formalizada em convenção prevista para junho de 2026.

Até lá, Hildon precisará fortalecer seu nome em regiões onde sua presença ainda é tímida, sem deixar de lado o núcleo que o sustenta na capital. Seu desafio maior, porém, será moldar um discurso que traduza a experiência como prefeito em uma proposta viável de governo estadual. 

Se conseguir equilibrar o pragmatismo de gestor com uma imagem que una moderação e firmeza, poderá de fato ocupar o espaço do “nem-nem”.

Mas, para isso, precisará superar a resistência dos polos ideológicos que ainda dominam o cenário rondoniense — e provar que a popularidade no Executivo municipal pode se converter em musculatura suficiente para disputar o governo do estado.

Fonte: Redação | Rondônia Dinâmica

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