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EX-PRESIDENTE

O que é a "caneta automática" que Biden admitiu ter usado após acusações de Trump

Publicada em 15/07/2025 às 11:03

O ex-presidente dos Estados Unidos Joe Biden admitiu, em entrevista ao jornal americano "The New York Times", o uso do "autopen" (uma espécie de "caneta automática") para emitir perdões presidenciais no final de seu mandato, em janeiro deste ano.

O autopen é um aparelho utilizado para reproduzir assinaturas autênticas. Presidentes dos Estados Unidos o utilizam há décadas. Trump, no entanto, afirma que parte dos perdões de Biden são inválidos porque teriam sido tomadas por auxiliares em nome do então presidente e sem seu conhecimento. O governo do republicano abriu uma investigação para apurar o caso.

As "autopens" são usadas pelo governo dos EUA há décadas. No início, eles eram dispositivos analógicos usados para funções que necessitavam de múltiplas assinaturas, como a emissão de cheques por departamentos federais.

Biden afirmou que foi ele quem ordenou os perdões concedidos pelo seu governo, uma defesa a acusações feitas pelo presidente Donald Trump e aliados, de que o democrata não teria participado das decisões por conta de um declínio cognitivo que começou a se manifestar durante a campanha eleitoral.

"Eu tomei cada uma daquelas decisões [perdões]", disse o democrata em entrevista publicada no domingo (13).

"Eu sei o quão vingativo Trump é. Todo mundo sabe. Então, sabíamos que fariam exatamente o que estão fazendo agora (risos). Minha família não fez nada de errado. (...) Eu simplesmente sei como ele age, então eu tomei conscientemente todas aquelas decisões [perdões presidenciais], entre outras", afirmou Biden ao "New York Times".

Biden disse que o autopen foi utilizado para replicar sua assinatura por conta do volume de perdões concedidos, e seus assessores fizeram o uso do aparelho após ele ter dado ordem verbal para tal.

O perdão presidencial é um poder previsto na Constituição dos EUA. Na prática, o presidente pode conceder o benefício a qualquer pessoa, incluindo familiares e amigos. A jurisprudência considera o perdão presidencial um poder praticamente ilimitado.

Nos momentos finais de seu governo, Biden emitiu perdões para cinco membros de sua família e para funcionários de seu governo que poderiam virar alvos de processos pela gestão Trump, além de reduzir as sentenças de quatro mil condenados por crimes não violentos.

Trump diz que Biden não estava apto para ser presidente e que não governou nos últimos meses de seu mandato —alegação que vai contra laudo médico que aprovou a capacidade mental do democrata— e chama o uso do autopen nos últimos dias do governo Biden de um “acobertamento” de “um dos maiores escândalos da história do país”.

O republicano determinou que a procuradora-geral Pam Bondi e o conselheiro da Casa Branca, David Warrington, conduzam a investigação contra o governo Biden. O Comitê de Supervisão da Câmara pediu depoimentos por escrito de cinco ex-assessores do democrata.

Fonte: G1

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